ESCOLA DO CAMPO EM COMUNIDADES DE FRONTEIRAS

Nome: ANGELA MARIA LEITE PEIZINI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 25/07/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ERINEU FOERSTE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDNA CASTRO DE OLIVEIRA Examinador Interno
ERINEU FOERSTE Orientador
JOSÉ WALTER NUNES Examinador Externo

Resumo: Esta pesquisa está vinculada à linha de pesquisa Cultura Currículo e Formação de Educadores do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo e foi desenvolvida de forma articulada ao Grupo de Pesquisa (CNPq) Culturas, Parcerias e Educação do Campo. Analisa como e quais os diálogos que emergem com as diversas culturas vivenciadas pelos professores que transitam entre uma comunidade e outra, ou entre um município e outro nas fronteiras do Distrito de Aracê, em Domingos Martins/Estado do Espírito Santo/Brasil. Para evidenciar questões sobre cultura e interculturalidade, aprofundam-se reflexões sobre as implicações das diversas culturas na Educação do Campo em um contexto de fronteiras. Discute-se a interlocução entre as fronteiras geográficas e culturais do campo onde se dá o trânsito dos professores e suas relações com o outro através do diálogo. Compreende-se a geografia não inserida em mapas no contexto das comunidades e escolas em regiões fronteiriças, mas nas fronteiras concretas das relações sociais. Beneficia-se do estudo de caso para análise de documentos, observações de encontros de planejamento na escola, bem como de sala de aula, participação em encontros de formação continuada, com realização de entrevista semiestruturada com os professores e, anotações no diário de campo. Situam-se brevemente aspectos sobre os municípios que integram a fronteira e da Educação do Campo. Foram estabelecidos diálogos com autores que discutem alguns conceitos-chave, como Educação do Campo (CALDART, 2012), fronteira (HEIDEGGER, 2012; FOUCHER, 2009), hibridação cultural (CANCLINI, 2001; 2013), interculturalidade (FOERSTE, 2010), diálogo (FREIRE, 1967), cartografia social (ALMEIDA, 2008), comunidade (BRANDÃO, 2012). As investigações se beneficiaram de abordagens qualitativas em educação (LUDKE e ANDRÉ, 1996; BRANDÃO, 2008; FICHTNER et al, 2012). Aponta-se que o sentimento de bem-estar institucional é dimensão preponderante na decisão de ir e vir nas fronteiras, entre um município e outro. As práticas dos professores se (re) significam na interação com os diversos saberes culturais, experienciais e coletivos, produzidos na dinâmica escolar e comunitária da fronteira. Pode-se afirmar que no contexto da escola investigada existem algumas condições que favorecem práticas de interculturalidade. Cabe aprofundar estudos sobre as relações estabelecidas na fronteira e seus impactos à valorização das culturas.

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