OS ENTRELAÇAMENTOS DAS VIDAS/CORPOS NOS COTIDIANOS ESCOLARES: A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES/AS COM A DIFERENÇA

Nome: FÁBIO LUIZ ALVES DE AMORIM
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 14/12/2017
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
INES BARBOSA DE OLIVEIRA Examinador Externo
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Orientador
MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA SOARES Examinador Externo
REGINA HELENA SILVA SIMÕES Examinador Interno
SANDRA KRETLI DA SILVA Examinador Externo

Resumo: Problematiza os processos de formação continuada de professores/as com a diferença, a partir dos currículos tecidos com as vidas/corpos que habitam e pulsam, em sua multiplicidade, nos cotidianos escolares. Recorre à perspectiva de problematização foucaultiana que ajuda a pensar a vida como obra de arte, provocando movimentos e deslocamentos possíveis, desenhando caminhos para re-criar novas/outras formas de vida. Propõe pensar, refletir e “futucar” o discurso hegemônico e dominante para romper com a ideia de currículo único e de formação única. Tem como pressupostos metodológicos a pesquisa nos/dos/com os cotidianos, movimentada a partir das redes de conversações assumidas como potência da ação coletiva na escola e como possibilidade de pensar junto aos sujeitospraticantes os movimentos de formação continuada e, nesse direcionamento, as pulsações curriculares com as quais professores/as e estudantes tecem os saberes e fazeres. As redes de conversações se deram nos cotidianos de uma escola pública estadual da periferia de Serra/ES, em momentos de planejamento, execução de projetos e de formações previstas em calendário escolar, envolvendo 24 professores, 02 pedagogos e 46 estudantes, sendo os dados produzidos nos anos de 2016 e 2017. O estudo ajuda a entender: as experiências de vida de professores/as e estudantes nos cotidianos escolares; a diferença como negociação complexa e em transição, processualmente manifesta nos fluxos das representações e significações nos espaços de enunciação, nos “entre-lugares” e nas fronteiras sempre contingentes, abertas e indefinidas; e, as tramas vividas pelos sujeitos imersos nos acontecimentos, na produção discursiva do outro e de si mesmo, fazendo emergir fios potentes para a produção de novas/outras problematizações em busca do direito de ser e estar no mundo. A aposta da tese na dimensão conversacional como indissociável dos processos de produção de conhecimentos, indicou que os entrelaçamentos das vidas/corpos nos cotidianos escolares potencializam a formação continuada de professores/as na perspectiva da diferença.

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