Processos formativos, mediação e diferentes fazeres em centros e museus de ciências: o caso da Escola da Ciência – Física em Vitória/ES

Nome: JONATHAN PIRES JANJACOMO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/03/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
GEIDE ROSA COELHO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
GEIDE ROSA COELHO Orientador
HIRAN PINEL Examinador Interno
REGINA HELENA SILVA SIMÕES Examinador Interno
SILVANIA SOUSA DO NASCIMENTO Examinador Externo

Resumo: Este trabalho de pesquisa teve como objetivo compreender os processos formativos que influenciam na constituição dos sujeitos quanto aos seus saberes e fazeres da mediação em um museu de ciência. Como objetivos específicos, a pesquisa apresenta: (i) construir o perfil dos mediadores e das mediadoras que atuam na Escola da Ciência – Física; (ii) analisar o cotidiano de um museu de ciências e dos profissionais que ali trabalham de modo a identificar os saberes da mediação mobilizados em suas ações; (iii) identificar os fazeres de mediadores e sua relação com as ações na Escola da Ciência – Física. De modo a alcançar esses objetivos, tivemos como delineamento metodológico o estudo de caso, no qual houve a atuação como
mediador voluntário para a produção de diários de campo reflexivos na observação e problematização do cotidiano, foram realizadas duas rodas de conversa para que junto com os mediadores pudéssemos narrar, falar e ouvir, sobre os processos formativos. As narrativas produzidas foram gravadas em áudio e posteriormente transcritas e os registros fotográficos foram utilizados para dialogar com as falas e as ações dos sujeitos. Participaram como sujeitos
da pesquisa sete mediadores. Os aportes teóricos da pesquisa dizem respeito à formação de educadores pela via das obras de Paulo Freire em diálogos (aproximações e distanciamentos) com Maurice Tardif, Glória Queiróz, Martha Marandino, dentre outros. Discutimos teoricamente sobre a mediação humana em centros e museus de ciências, o papel do mediador, sua formação e seus saberes. A partir das narrativas, diários de campo e fotografias, a interpretação dos dados apontou para a elaboração de cinco categorias: (i) Perfil dos
mediadores da Escola da Ciência – Física; (ii) O problema da não profissionalização; (iii) Processos formativos: fonte dos saberes necessários para a mediação; (iv) Transformações no ser mediador; e (v) Diferentes fazeres em um museu de ciência. As contribuições da pesquisa dizem respeito à não profissionalização dos educadores museais, a quem denominamos
mediadores, por falta de uma formação bem estabelecida, condições de trabalho, dentre outros fatores; os dados mostram que há um repertório extenso de processos formativos utilizados, propositalmente ou não, pelos mediadores para sua prática. Ao fim consideramos que seja necessária uma maior atenção para as formações em museus de ciências e que pesquisas
futuras devam proporcionar atividades formativas que elevem o papel dos mediadores aprofissionais.

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