LITERATURA JUVENIL PREMIADA: DIÁLOGOS ENTRE PESQUISAS ACADÊMICAS, CRÍTICA ESPECIALIZADA, ESCOLA E ADOLESCENTES LEITORES

Nome: DANILO FERNANDES SAMPAIO DE SOUZA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 19/08/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARIA AMÉLIA DALVI SALGUEIRO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CLEONARA MARIA SCHWARTZ Examinador Interno
ÊUDMA POLIANA MEDEIROS ELISBON Examinador Externo
MARIA AMÉLIA DALVI SALGUEIRO Orientador
SILVANA AUGUSTA BARBOSA CARRIJO Examinador Externo

Resumo: A dissertação ora apresentada vincula-se às investigações da Linha de Pesquisa “Educação e Linguagens” do Programa de Pós-Graduação em Educação e insere-se nos diálogos do Grupo de Pesquisa “Literatura e Educação”, da Universidade Federal do Espírito Santo. De abordagem qualitativa, este estudo, produzido na confluência entre pesquisas acadêmicas, crítica literária, escola e leitor adolescente, investigou, no âmbito de uma escola pública de Ensino Fundamental e Médio da rede estadual de ensino do Espírito Santo, que diálogos alunos matriculados no 9º ano do ensino fundamental estabelecem com os livros juvenis chancelados pelo “Prêmio Jabuti” da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e pelo prêmio “Orígenes Lessa - O Melhor para o Jovem” outorgado pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), contrastando tais impressões com a opinião da crítica literária e da escola. Para tanto, foram selecionadas, pelos adolescentes leitores sujeitos da pesquisa, entre dez obras premiadas pela CBL e FNLIJ nos anos de 2013 a 2017, os livros Fragosas brenhas do mataréu, de Ricardo Azevedo (Prêmio Jabuti 2014); A linha negra, de Mario Teixeira (Prêmio Jabuti 2015); Aos 7 e aos 40, de João Anzanello Carrascoza (Prêmio FNLIJ 2013) e Um lugar chamado aqui, de Felipe Machado (Prêmio FNLIJ 2017). De fato, para identificar os diálogos entre a opinião da crítica, da escola e do leitor adolescente, este trabalho alia pesquisa bibliográfica-documental à pesquisa de campo e pauta-se nas orientações teóricas de Mikhail Bakhtin (1981; 1993; 2006; 2011), quanto ao dialogismo e à polifonia; Maria Amélia Dalvi (2012; 2013; 2014), no que se referem às concepções de leitura e literatura; e João Luís Ceccantini (2000; 2004; 2015a; 2015b; 2016; 2017), Alice Áurea Penteado Martha (2011; 2012; 2013; 2014) e Vera Teixeira de Aguiar (2012; 2013; 2015), no que concerne à literatura juvenil brasileira. Dessa forma, este trabalho, na interface entre literatura e educação, soma-se ao cabedal de pesquisas acadêmicas que visam ao reconhecimento da literatura juvenil enquanto objeto estético, sem desconsiderar as relações estabelecidas entre jovens, leitura e escola. Busca, assim, conhecer alternativas para melhorar as práticas de formação do leitor na escola, principalmente nos anos finais do ensino fundamental.

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