Cartografias com crianças: composições e paisagens que afirmam o desejo de uma vida contida

Nome: FERNANDA VIEIRA DE MEDEIROS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 31/07/2012

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARLOS EDUARDO FERRAÇO Orientador
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Examinador Interno
MARIA ELIZABETH BARROS DE BARROS Examinador Interno
WALTER OMAR KOHAN Examinador Externo

Resumo: Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma, até quando o corpo pede um pouco mais de alma, a vida não para... Enquanto o tempo acelera e pede pressa, eu me recuso, faço hora, vou na valsa, a vida é tão rara... Como um canto à Paciência de Lenine, aos detalhes, ao desapercebido, ao que produz diferença, escreve com outros arranjos, outros ritmos, outras sutis composições, versos de uma melodia-pesquisa. Possíveis atravessamentos dos encontros, das conversas, das experiências como arte de acompanhar alguns movimentos desterritorializados, rizomáticos. Escrita-trama, enovelamentos de uma cartografia. Linhas que vão e que vêm, saltam, dançam e se escondem ao gosto dos desejos, das performances entre entre platôs. Pesquisa engendrada com o pensamento de Deleuze e de tantos outros... Deslocamentos provocados por um voo Plunct Plact Zum: viagens de um Carimbador Maluco, música-força, pedra de toque das problematizações de uma aventura que se produziu entre o corre-corre das crianças e entre os passos dos adultos. Uma música-agenciamento, passagem de novas ideias nas linhas da produção de si. Pensamento-desejo das cartografias do território das crianças que se agenciou nos meandros da Educação Infantil. Vida bonita de um canto: Onde é que vocês pensam que vão? Passeia por uma geografia, espaço do entre, encontro céu e mar, voa-rema. Criação de mundos. Arte do pensamento. Escorrega em solo de material molar e molecular, cava algumas linhas de fuga, lapidando pedras do tempo cronológico e polindo imagens da experiência que irrompe do olhar, do sorriso, do abraço e das invenções das crianças. Por rochas e ruínas, vales e montanhas, cachoeiras de ideias, céu claro e escuro, nuvens e trovoadas, ruídos e cantos, desenha com as conversas-questões uma maneira de viver, de pensar, de se constituir humano, demasiadamente humano. Uma vida bonita entre composições e paisagens... Escrita gaguejante... outros possíveis. Será arte? Eis a questão.

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