Um lugar chamado EMEIEF: características, diálogos e fazeres da Educação Infantil.

Nome: CONCEIÇÃO REGINA PINTO DE OLIVEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 16/05/2013
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
VALDETE CÔCO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
MARIA LETICIA BARROS PEDROSO NASCIMENTO Examinador Externo
SILVANA VENTORIM Examinador Interno
VALDETE CÔCO Orientador
VÂNIA CARVALHO DE ARAÚJO Examinador Interno

Resumo: No cenário das pesquisas educacionais no Brasil, especificamente as que focalizam a Educação Infantil (EI) e a configuração do trabalho docente nesta etapa da Educação Básica (EB), nossa pesquisa intenta caracterizar as instituições designadas Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental EMEIEF, suas especificidades e dinâmicas de trabalho. Vinculados a essa intenção, buscamos conhecer a dinâmica de desenvolvimento da docência na EI e dos processos formativos empreendidos na instituição. Na revisão de literatura exploramos, nos estudos e pesquisas no campo da EI e no campo do trabalho docente, como vêm se configurando esses campos, as temáticas mais abordadas e o nicho no qual abrigamos nossa temática de estudo. Vinculamos nossas problematizações às considerações de Mikhail Bakhtin sobre os conceitos de dialogia, polifonia e heteroglossia, articulados aos conceitos de fazer com, lugar e espaço, táticas e estratégias, expressos nas obras de Michel de Certeau. Nossas trajetórias metodológicas têm ancoragem na pesquisa qualitativa de abordagem exploratória com inspiração etnográfica. A coleta/produção de dados se efetivou por meio da análise documental, observação participante, entrevistas e grupo focal, sem perder de vista a conduta ética implicada em nossas interações com os sujeitos no campo de pesquisa, com consentimento devidamente registrado no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Das análises, podemos caracterizar a instituição EMEIEF como um lugar peculiar e complexo no qual, ao mesmo tempo em que há relações dialógicas responsivas nas interações entre crianças e profissionais docentes, implicando na diminuição da cisão histórica na passagem da EI para o EF, a infraestrutura da instituição não atende às especificidades do trabalho com crianças da EI. Manifesta-se nas falas de vários profissionais o desejo de que as crianças da EI sejam atendidas em instituições destinadas exclusivamente a elas (CEMEI). Visibilizamos, também, que os processos formativos dos profissionais docentes se dão no contexto do trabalho com as crianças, nas iniciativas pessoais das professoras de EI e do EF e nos cursos de formação continuada ofertados pela Secretaria de Educação Municipal, reverberando na configuração da docência, na EMEIEF.

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