Vivências da Pedagogia do movimento em escolas de assentamentos MST/ES.

Nome: DALVA MENDES DE FRANÇA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 07/10/2013
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
EDNA CASTRO DE OLIVEIRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDNA CASTRO DE OLIVEIRA Orientador
MARIA APARECIDA SANTOS CORRÊA BARRETO Examinador Interno
MARIA NALVA RODRIGUES DE ARAÚJO BOGO Examinador Externo
RENATA COUTO MOREIRA Examinador Externo

Resumo: Este estudo disserta sobre a educação no/do Movimento Sem Terra e teve como objetivos analisar práticas educativas desenvolvidas em 12 (doze) escolas de Assentamentos do Norte do estado MST/ES, na perspectiva de compreender o papel do Movimento na construção do seu Projeto de Educação e a função da escola no seu fortalecimento; bem como contextualizar a história de luta do MST/ES pela garantia do direito à escolarização. São levantadas contribuições das escolas de Assentamentos no processo de re-construção e luta do Movimento e as possíveis contradições de suas práticas educativas em relação ao Projeto Político Pedagógico do MST, com vistas à sistematização de sua Proposta de Educação no ES. De caráter qualitativo, o estudo teve como base teórico-metodológica o Materialismo Histórico-Dialético, observando que, na pesquisa, a construção do conhecimento tem origem na prática social e destina-se à prática social. Tendo a pesquisa participante como estratégia metodológica, o estudo operou com os seguintes instrumentos e técnicas de coleta de dados: entrevistas, questionários, análise documental, diário de campo, roda de conversa, observações vivenciadas nas escolas pesquisadas. Participaram da pesquisa educandos/educandas, educadores/educadoras, militantes do Setor de Educação do MST e/ou coordenadores/coordenadoras de escolas de Assentamentos e dirigentes Estaduais e Regionais de outros setores organizativos do Movimento. Os resultados evidenciam a consolidação de práticas educativas com base nos princípios da educação do MST que corroboram com os processos de formação dos sujeitos Sem Terra, compreendendo o Movimento como sujeito educativo. Esse fundamento vem orientando a Pedagogia dessas escolas, no intuito de fortalecer a luta do MST, denunciar feridas do capital e batalhar por políticas públicas no âmbito da educação escolar para os sujeitos do campo. No entanto, algumas experiências ainda reproduzem práticas educativas inerentes do sitema capitalista, contárias ao Projeto de Educação e de sociedade do MST pautado na formação humanista integral e no princípio da justiça social.

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