A educação em cena: a revista de educação como circulação de representações sobre saberes educacionais no Espírito Santo (1934-1937).

Nome: GECIANE SOARES DO NASCIMENTO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 31/03/2014
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JUÇARA LUZIA LEITE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CLÁUDIA MARIA MENDES GONTIJO Examinador Interno
JUÇARA LUZIA LEITE Orientador
MÁRCIA ELISA TETÉ RAMOS Examinador Externo
REGINA HELENA SILVA SIMÕES Examinador Interno
THIAGO BORGES DE AGUIAR Examinador Externo

Resumo: Este estudo analisa os processos de circulação e apropriação das representações sobre os saberes da educação escolarizada difundidos pela Revista de Educação do Espírito Santo, entre os anos de 1934 e 1937. Como referencial teórico baseamo-nos em Chartier (1990) acerca do conceito de representação, em Balandier (1982) em relação ao conceito de encenação de poder instituído que assume visibilidade quando circula na Revista, concedendo publicização aos feitos políticos realizados por dado grupo social, e em Julia (2001), junto ao conceito de cultura escolar. A partir desse arcabouço teórico, empreendemos metodologia de pesquisa a partir da análise histórica da fonte, dialogando, para tanto, com diferentes documentos e registros que configuram uma série de dados que constituem nossa fonte. Trata-se da análise das representações travadas no debate sobre a formação, divulgação e apropriação do conjunto de práticas e saberes pedagógicos dirigido aos professores, por parte de um grupo de intelectuais locais que se apresentava como portador do projeto de modernização do Espírito Santo inserido no contexto nacional. A Revista de Educação/ES tinha entre seus principais objetivos o de (in)formar os professores, ou seja, enquadrar suas práticas às novas demandas educacionais. Deste modo, a Revista esteve atrelada a um projeto educacional em que os intelectuais corroboravam a ampla circulação de um conjunto de representações sobre a modernidade, utilizando a Revista como suporte, visto que, desde as capas, são expostos monumentos de modernização, como os prédios escolares e todo um complexo arranjo de artefatos simbólicos, traduzidos muitas vezes em festas e rituais escolares que evocavam um novo tempo para a Educação do Estado, ou seja, fazendo da educação escolarizada um espetáculo.

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