Cinema, Formação, Invenção de Si e do Mundo: o Que Pode o Cinema?

Nome: DANUZA DE OLIVEIRA FONSECA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 15/12/2015
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARIA ELIZABETH BARROS DE BARROS Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARLOS EDUARDO FERRAÇO Examinador Interno
CARMEN INES DEBENETTI Examinador Externo
MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA SOARES Examinador Externo
MARIA ELIZABETH BARROS DE BARROS Orientador

Resumo: Esta pesquisa busca estudar os modos de vida atuais e usar o cinema como dispositivo de invenção de si e do mundo. Cinema fazendo linhas de fuga na docência, cinema como vetor problematizador da vida contemporânea, como veículo que pode promover um novo modo de pensar (DELEUZE,1990), indagando acerca das imagens dogmáticas do pensamento, possibilitando a produção de outros sujeitos. Ainda, intenta sistematizar subsídios teóricos acerca dos processos de formação e produção de subjetividade em meio ao ethos cultural contemporâneo, baseados em alguns dos pressupostos de Gilles Deleuze e Peter Pál Pelbart. Neste recorte, procuraremos discutir o que pode o cinema como força criadora do pensamento; refletir sobre sua potência como dispositivo que nos permite criar linhas de fuga e novas/outras vivências, em meio a um modus vivendi (hábitos de consumo, visão de mundo, relações, encontros, produção de modos de viver) capitalista que tudo quer homogeneizar. A partir desses aspectos, discutiremos formação pela via da aprendizagem inventiva1 a partir do cinema, apostando na potencialidade de obras fílmicas como sendo dispositivos2 pedagógicos estratégicos para promover uma educação problematizadora. Daí, defenderemos uma prática pedagógica que entenda que o cinema, ao forçar pensamento, possa almejar uma ampliação de autonomia e de um exercício estético filosófico, o que pode provocar um pensar-viver-construir mundos, e (re)pensar nossa posição nele. Acreditamos que este trabalho pode contribuir para a problematização de modos instituídos de viver, promover contribuições estético-políticas de subjetividade, via cinema, além de nos auxiliar na problematização do modo como têm sido feitas as leituras das imagens fílmicas por alunos e professores e, em especial, quando tratamos de formação inventiva. Neste trabalho pensamos modos de formação e como o cinema pode ser um instrumento importante para exercitar o pensar, sem reduzi-lo a recurso didático-metodológico para o ensino-aprendizagem, mas, principalmente, como momentos de abertura de novas práticas educacionais e, então, outros modos de subjetivação no contemporâneo.

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