SOBRE Os Processos de Tessitura dos Currículos no Ensino Médio: As Marcas das Negociações, das Experiências e dos Hibridismos Vividos nos Cotidianos

Nome: ADRIANA PIONTTKOVSKY BARCELLOS
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 26/02/2016

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARLOS EDUARDO FERRAÇO Orientador
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Examinador Interno
MARIA REGINA LOPES GOMES Examinador Externo
MARTHA TRISTÃO FERREIRA Examinador Interno

Resumo: O texto apresenta uma investigação acerca das tessituras curriculares de uma escola pública estadual do Espírito Santo, potencializando as marcas das experiências, das negociações e das hibridizações que se estabelecem nas práticas cotidianas do Ensino Médio. Busca acompanhar um pouco das redes de saberes, fazeres, valores e poderes que são compartilhadas pelos sujeitos praticantes, que atuam nesses espaçostempos como potência para as discussões de currículo. Afirma que as políticas curriculares expressam a potência da complexidade dessas redes para além do estabelecido nos documentos e/ou prescrições curriculares, considerando que a vida cotidiana não se limita nem se deixa capturar pelas lógicas das propostas oficiais. Investe na relevância do estudo apresentado como pista para a compreensão de que os currículos praticados nos cotidianos escolares se constituem como criações anônimas produzidas nas operações de professores, alunos e demais praticantes. Enfatiza, portanto, que os currículos são tecidos nessas relações cotidianas, com manifestações de troca, negociação e nas diversas práticas que envolvem poder, criação de sentidos e articulações culturais. Assume como perspectiva teoricopoliticometodológica as práticas de pesquisa com os cotidianos e, nesse sentido, utiliza observações, documentos, conversas, registros e imagensnarrativas como procedimentos de investigação. Defende, ainda, que as tessituras dos currículos se dão nas negociações, experiências e hibridizações que, permanentemente, são vividas entre os sujeitos em suas teoriaspráticas curriculares, negociando a diferença ao afirmarem sua heterogeneidade e performatividade, ao escaparem das prescrições, ao repetirem modelos estabelecidos, ao criarem regras, ao burlarem os sistemas de controle, ao instituírem inventividades, enfim ao viverem a complexidade dessa mistura de sentidos, de sons, de imagens, de maneiras de fazer com inerentes aos cotidianos escolares.

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