Espaços e sociabilidades da educação: escolas, intelectuais e representações

Resumo: Desde a virada do século XIX para o XX, cresceu a preocupação intelectual com o envolvimento da educação nas concepções de progresso e sobrevivência. Com a 1ª. Guerra, a questão acerca da influência da escolarização nas relações entre povos e nações passou a ser o centro das discussões e debates internacionais. Esse debate passou a difundir através de diferentes meios que se tornaram espaços privilegiados de disputas por representações.

A proposta aqui é investigar esses espaços de sociabilidades como espaços de relações de poder nas disputas por representações empreendidas por diferentes sujeitos, mas, sobretudo, intelectuais, médicos e professores no âmbito da História da escola no Brasil a partir da República. A pesquisa proposta se insere na interface História e Educação considerando as confluências História Cultural com a História Política e se fundamenta nas obras de R. Chartier, R. Koselleck, R. Rémond, A. Prost, e J-F Sirinelli; mas considera também as pesquisas produzidas nessa confluência como M. H. Câmara Bastos, M.T. Santos Cunha, A. C. Mignot, M. Stephanou, R. Soihet, T. Bessone, L. Paschoal Guimarães, dentre outras.

Destaca-se a necessária contemplação de estudos relativos à história da historiografia, às temporalidades, ao papel de impressos e imagens na História da Educação, da cultura escolar, e de pesquisas que relacionam memória, história e escrita de si. O recorte temporal pretende priorizar os períodos entre guerras, o pós 2ª. Guerra, e o pós Ditadura de 1964. As principais fontes serão livros, livros didáticos, programas e normas escolares, filmes, fotografias, cartas, diários, revistas e jornais. O plano de trabalho prevê procedimentos que integram outras pesquisas produzidas pelo Grupo.

Data de início: 03/03/2011
Prazo (meses): 24

Participantes:

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Coordenador	JUÇARA LUZIA LEITE