CRIANÇAS CINEASTAS E SEUS ROTEIROS CRIARTEIROS: INFÂNCIAS, CURRÍCULOS E DOCÊNCIAS INVENTIVAS

Nome: ANA CLÁUDIA SANTIAGO ZOUAIN
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 22/08/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
LARISSA FERREIRA RODRIGUES GOMES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Examinador Interno
LARISSA FERREIRA RODRIGUES GOMES Orientador
MARIA RIZIANE COSTA PRATES Examinador Externo
SANDRA KRETLI DA SILVA Examinador Interno
TÂNIA MARA ZANOTTI GUERRA FRIZZERA DELBONI Examinador Interno

Resumo: A presente dissertação percorre os movimentos de pensamento de crianças e
professores cineastas no encontro com imagens cinema e imagens escola. Trata de cartografias inventivas nos cotidianos escolares de um Centro Federal de Educação Infantil no município de Vitória/ES, na aposta pela vida que pulsa na escola. Apresenta um campo problemático que se dedica a compreender: Que potências de pensamentos as crianças e os professores experimentam nos encontros com as imagens cinema e as imagens escola? Procura problematizar os efeitos de pensamentos que emergem pela experimentação infantil com o cinema, buscando entender em que sentido provoca composição de territórios existenciais para os currículos e a abertura do campo dos possíveis de docências inventivas na Educação Infantil. Para tanto, tece conversações com as linhas de pensamento, principalmente, de Barros e Kastrup (2015); Bergson (2006); Carvalho (2008, 2009, 2012, 2013, 2016, 2019); Deleuze (1987, 1992, 2001, 2007); Deleuze e Guattari (1995, 1996, 1997); Dias (2011, 2012); Kohan (2005, 2010, 2017); Rodrigues (2011, 2015); Rolnik (2007, 2018). A opção teórico-metodológica se configura pelo viés da pesquisa cartográfica, na qual o que importa é acompanhar processos em meio aos
encontros vividos com o cenário escolar. Utilizando, para a produção de dados,
estratégias metodológicas como a observação participante, os registros em diário de campo, os processos narrativosimagéticos que compõem a pesquisa e as redes de conversações com crianças e professores. Organiza o estudo em onze cenas. Traz, em composição com esse trabalho e como produto da pesquisa, um documentário - filme, na tentativa de capturar a processualidade dos pensamentos que crianças e professores experimentaram nas produções com as imagens cinema. Aposta que os corpos-pensamentos dos praticantes da Educação Infantil, em composição com os signos artísticos do cinema, fabulam currículos, docências e infâncias ao atravessarem as fronteiras das ações habituais cronológicas e das práticas criativas intensivas, desdobrando, assim, outros mundos possíveis para a escola.

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