CARTOGRAFIA DOS MOVIMENTOS DE REEXISTÊNCIAS NA UNIVERSIDADE: POSSIBILIDADES DE AGENCIAMENTOS DA MÁQUINA DESEJANTEAMBIENTAL

Nome: HELEN MOURA PESSOA BRANDÃO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 27/11/2020
Orientador:

Nome Papelordem decrescente
MARTHA TRISTÃO FERREIRA Orientador

Banca:

Nome Papelordem decrescente
PAULA CORREA HENNING Examinador Externo
SHAULA MAIRA VICENTINI DE SAMPAIO Examinador Externo
CARLOS EDUARDO FERRAÇO Examinador Interno
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Examinador Interno
MARTHA TRISTÃO FERREIRA Orientador

Resumo: Esta pesquisa busca produzir uma cartografia dos movimentos de reexistências no
campus sul da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), ressaltando uma
educação ambiental como máquina desejante, que pode produzir subjetivações,
promover agenciamentos e criar novas perspectivas de vida e de relações. Indica
que o desejo pode ser decolonizador e promover prováveis fluxos desejantes na
universidade. Desenvolve a cartografia a partir do acompanhar das redes de
conversações cotidianas no campus e na produção de narrativas, problematizando
se pode ocorrer um espraiamento dos fluxos desejantes em linhas de
desterritorialização/reteritorialização da máquina desejanteambiental. Aposta nas
criações coletivas e possíveis revoluções moleculares que podem sugerir a
emergência de uma subjetividade ecocomunitária, ao explorar conexões nas
comunidades academicolocalrurais e talvez visibilizar as naturezasculturas locais em
composições curriculares. Ao pesquisar a composição desses movimentos,
buscando o que os potencializava pelo campus, destaca as articulações dos
coletivos Kapi’xawa e Kizomba às comunidades. Problematiza que os coletivos
podem compor os movimentos de reexistências na busca por desenvolver conexões
com as culturas locais, redes de compartilhamento de saberes socioambientais e
comunitários, organização de encontros-formação, encontros-evento e mutirões para
a comunidade rural, dentre diversas ações que sugerem possibilidades para o
atravessamento de uma educação ambiental múltipla e decolonial. Ao tecer
possíveis conclusões, defende a tese de que os movimentos pesquisados podem
criar reexistências na produção de novas potências de agir, sentir, imaginar e
pensar, sugerindo a criação de currículos nômades, que se abrem aos
agenciamentos ecocomunitários nas possíveis tentativas de recriar a capacidade de
pensar e agir juntos.

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