A FORMAÇÃO DOCENTE NA CONSTITUIÇÃO DE MICROPOLÍTICAS ATIVAS COMO POSSIBILIDADE DE RESISTIR, DOBRAR E INVENTAR
Nome: SUNAMITA ASTIR DAUD DE SOUZA
Data de publicação: 30/11/2023
Banca:
Nome | Papel |
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ANA PAULA PATROCINIO HOLZMEISTER | Examinador Externo |
JANETE MAGALHAES CARVALHO | Examinador Interno |
MARIA RIZIANE COSTA PRATES | Examinador Externo |
SANDRA KRETLI DA SILVA | Examinador Interno |
TANIA MARA ZANOTTI GUERRA FRIZZERA DELBONI | Examinador Interno |
Resumo: Esta dissertação movimenta-se por territórios formativos e curriculares por entre possibilidades de resistir, dobrar e inventar. O percurso constitui no “entre” lugar de dois movimentos cartográficos: a formação com os(as) professores(as) das áreas de História e Geografia em interlocução com a Secretaria Municipal de Educação da Serra-ES e a formação com professores(as) e demais profissionais da educação em uma escola também dessa municipalidade. Objetiva cartografar, nesses espaços de formação continuada, movimentos de micropolíticas ativas que resistem aos mecanismos de hegemonização da educação e potencializam currículos inventivos, forjados nos cotidianos das escolas. Como Intercessores teóricos participam desta pesquisa professores(as), Carvalho, Deleuze e Guattari, Dias, Kastrup e Rolnik na intenção de afirmar outros possíveis aos currículos e à formação docente. Utiliza a cartografia rizomática como abordagem metodológica, possibilitando vaguear-voar em vassouras de bruxa no desejo de escapar às linhas de fronteiras dos espaços sedentários. Entende-se que cartografar é acompanhar processos no encontro com o outro, com as ideias, os pensamentos, os acontecimentos e tudo o quanto movimenta o território de pesquisa, fazendo proliferar outros possíveis. Defende outros modos de pensarpraticar currículos e formação docente em um campo de possibilidades, invenção e resistência que escapam aos determinismos e fatalismos das políticas educacionais instituídas que se configuram por uma ordenação neoliberal. Aposta, com os(as) professores(as), nos movimentos inventivos que habitam os cotidianos escolares como abertura a outros mundos e existências que conspiramrespiram a vida por perspectivas fora do óbvio de um sistema cognitivo representacional.