EDUCAÇÃO Infantil do Campo e Formação Continuada dos Educadores Que Atuam em Assentamentos

Nome: MARLE APARECIDA FIDÉLES DE OLIVEIRA VIEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 07/06/2016
Orientador:

Nomeordem crescente Papel
VALDETE CÔCO Orientador

Banca:

Nomeordem crescente Papel
VALDETE CÔCO Orientador
SILVANA VENTORIM Examinador Interno
FERNANDA ZANETTI BECALLI Examinador Externo
EDNA CASTRO DE OLIVEIRA Examinador Interno
ADELAR JOÃO PIZETTA Examinador Externo

Resumo: Esta pesquisa insere-se no contexto da Educação Infantil do Campo (EIC) em que buscamos compreender como se efetiva a formação continuada dos educadores da EI que atuam em assentamentos de Reforma Agrária. Alicerça-se num referencial teórico-metodológico bakhtiniano (BAKHTIN, 2011, 2012, 2014), em articulação com as discussões acerca da Educação Infantil (EI) (KRAMER, 2006), (NUNES; CORSINO, 2011), (CAMPOS; FULLGAF; WIGGERS, 2006) da EIC (GONÇALVES, 2013), (CÔCO, 2011), (BARBOSA et al., 2012), (SILVA; PASUCH, 2010) e da formação dos educadores (FREIRE,1987, 2003, 2004, 2013). Com uma abordagem qualitativa exploratória, compreendendo a observação e a interpretação como fatores importantes, tendo em vista as ações e relações humanas advindas das interações sociais, elencamos como procedimento a entrevista semiestruturada com o gestor do município e com a educadora que atua com a EI de um assentamento, a realização de roda de conversa com o Setor de Educação do MST e a observação participante nos encontros de formação de educadores. Demonstramos a partir dos dados analisados acerca do atendimento as crianças do campo residentes em
assentamentos de Reforma Agrária no contexto do ES, que este atendimento, além de reduzido em relação à demanda, é oferecido em salas anexas à rede estadual, problematizando a institucionalidade da EIC. Também demonstramos que a formação dos educadores se dá na materialidade da vida, da luta, nos diversos espaços e tempos em que atuam, e que os espaços de formação organizados pelo Setor de Educação do MST são concebidos como alicerces de uma formação com vinculação e pertencimento ao campo. Os dados também demonstram a necessidade de o setor de educação pautar e lutar pela EI em áreas de assentamento, reconhecendo-a como direito das crianças pequenas.

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