O TELEJORNALISMO LOCAL E SEUS MODOS DE PRODUZIR
SENTIDOS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Nome: MARIA DE FÁTIMA CÔGO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 19/06/2015
Orientador:
Nome | Papel |
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MARTHA TRISTÃO FERREIRA | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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CARLOS EDUARDO FERRAÇO | Examinador Interno |
CELSO SÁNCHEZ PEREIRA | Examinador Externo |
ERINEU FOERSTE | Examinador Interno |
JOÃO BARRETO DA FONSECA | Examinador Externo |
MARTHA TRISTÃO FERREIRA | Orientador |
Resumo: Esta tese, intitulada O Telejornalismo local e seus modos de produzir sentidos em Educação Ambiental, discute atravessamentos entre notícias e a educação ambiental na trajetória político-cognitiva do campo da educação ambiental e do jornalismo progressista fundamentando seu eixo problemático em torno de repercussões do desenvolvimento predatório, práticas sustentáveis como subversão à ordem econômica e ações de movimentos sociais em contraponto ao modelo neoliberal e à centralização da informação na mídia corporativa. Segue suas travessias, análises e reflexões a partir de notícias apresentadas em telejornais das televisões locais Educativa, Gazeta, Tribuna, Vitória e Capixaba, fundadas na compreensão do jornalismo enquanto viés plural e democrático de expressão dos acontecimentos. Faz sua aposta político-cognitiva nos pressupostos multiculturalistas da educação ambiental e do jornalismo progressista construindo sua gramática discursiva a partir de redes de conversações com jornalistas e radialistas que desenham um recorte-retrato de cotidianidades e de memórias, demarcadas pela linha do tempo entre 1980 e 2015. Problematiza a cobertura dos telejornais locais seguindo percursos de defesa da democratização da informação e de sua agenda progressista em contraposição ao pensamento de mercado que, historicamente, exclui o humano e o ambiental. Argumenta em favor da superação de visões restritas da problemática socioambiental em suas resistências ao agronegócio e ao neoliberalismo defendendo o cuidado e o respeito com a natureza e discutindo intervenções emancipatórias produzidas pelos movimentos sociais em seus caminhos contrários ao padrão civilizatório seletivo e discriminatório.