AS FABULOINVENÇÕES DAS CRIANÇAS NOS AGENCIAMENTOS DOS CURRÍCULOS

Nome: CAMILLA BORINI VAZZOLER GONÇALVES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 16/05/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARLOS EDUARDO FERRAÇO Examinador Interno
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Orientador
MARIA RIZIANE COSTA PRATES Examinador Externo
TÂNIA MARA ZANOTTI GUERRA FRIZZERA DELBONI Examinador Interno

Resumo: Esta dissertação é um convite, ou melhor, um (des)convite a uma caminhada por um labirintoescola. Trata de um percurso no qual percalços, bifurcações e trilhas produzidas pelas crianças indicaram possíveis caminhos para pensar o currículo produzido no centro de educação infantil localizado no município de Vitória-ES. Objetiva, desse modo, cartografar conhecimentos, linguagens, afetos e afeções potencializados pela docência das professoras e as fabuloinvenções das crianças no cotidiano de uma escola de educação
infantil. Para tanto, recorre-se a algumas ferramentas conceituais produzidas por Gilles Deleuze, Felix Guattari, David Lapoujade e tantos outros. Esses autores nos ajudam a pensar a vida e a produção de conhecimento e aprendizagens a partir da filosofia da diferença, sendo interlocutores para problematizar a criança, a infância, os currículos e os processos diferenciais de educação. Utiliza-se, assim, da cartografia como caminho metodológico em que, junto às crianças, se perscrutam as dobras que elas produziram nos currículos pensados pelas professoras. Para isso, mergulha-se no centro de educação infantil com o caderno de campo e máquina fotográfica no desejo de registrar as intensidades que transpassaram o corpo da cartógrafa. Defende, portanto, que os processos imanentes de aprendizagens que não cabem em procedimentos universais e totalizantes ou que podem ser definidos, como sugere a Base Nacional Comum Curricular, em códigos alfanuméricos. Aposta, com as crianças, em processos imanentes de criação que não cabem em códigos, o que leva a caminhada pelo labirinto a tornar-serizomática, colocando em suspensão o labirinto cartesiano dos currículos prescritivos. Evidencia como fabuloinvenções das crianças tornaram-se potência de investigação curricular, de modo que, ao fabularem e inventarem, as crianças criam processos de aprendizagens que não cabem em códigos, mas que se dobram em mundos possíveis que tendem ao infinito.

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