A Criança Com Síndrome de West na Educação Infantil: Inclusão e Práticas Pedagógicas

Nome: SABRINA DA SILVA MACHADO TRENTO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 07/07/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ROGÉRIO DRAGO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDMAR REIS THIENGO Examinador Externo
EDSON PANTALEÃO ALVES Examinador Interno
MICHELL PEDRUZZI MENDES ARAUJO Examinador Externo
ROGÉRIO DRAGO Orientador

Resumo: Esse estudo teve como objetivo geral investigar como se dá o processo de inclusão
da criança com Síndrome de West na educação infantil. Como objetivos específicos,
buscou-se conhecer a Síndrome de West, suas características, particularidades e
peculiaridades; identificar e analisar as práticas pedagógicas voltadas para a criança
com Síndrome de West, e quais suas implicações na inclusão e aprendizagem dessa
criança; analisar as estratégias de ensino e recursos pedagógicos que os
professores utilizaram para o processo de inclusão dessa criança na educação
infantil. Ancorado na teoria sócio-histórica de Lev S. Vigotski e de seus
colaboradores, esse estudo utilizou da proposta metodológica da pesquisa qualitativa
na perspectiva do estudo de caso do tipo etnográfico para alcance dos objetivos
propostos. Como procedimentos para produção de dados, recorreu-se à observação
participante, entrevistas semiestruturadas, e às fotografias e filmagens. Esse estudo
teve como lócus de pesquisa um Centro Municipal de Educação Infantil localizado no
município de Serra/ES, sendo sujeitos desse estudo uma criança de três anos com
diagnóstico clínico de síndrome de West, sua mãe, a professora regente, a
cuidadora, a auxiliar de creche, a professora de Educação Física, a professora de
Educação Especial, a pedagoga e o diretor escolar. Como resultados, percebemos
que o processo de inclusão da criança com síndrome de West somente ocorreu,
porque essa foi vislumbrada para além de suas marcas biológicas, como um sujeito
produtor de história e de cultura; que ao planejar suas práticas pedagógicas, as
professoras buscavam partir das particularidades e singularidades dessa criança,
oportunizando experiências significativas e desafiadoras, reforçando suas
potencialidades; que as estratégias de ensino e recursos pedagógicos que as
professoras utilizavam para o processo de inclusão do sujeito com SW eram simples
e corriqueiros, porém, facilitadores no processo de ensino e aprendizagem dessa
criança; que a criança com SW apresentou-se em constante movimento de
aprendizagem e desenvolvimento, que por meio das interações com o outro e com o
conhecimento sistematicamente organizado, ela se “reequipou”, adquiriu outras
habilidades, se transformou e se humanizou. Por fim, tendo em vista o processo de
inclusão da criança evidenciada nessa pesquisa, não podemos conceber a ideia de
que as limitações biológicas sejam impeditivas de a criança com deficiência participar
dos eventos da vida comum, de interagir com os diversos sujeitos nos mais variados
contextos, e, sobretudo, de ter acesso à educação formal, e nesse movimento,
apropriar-se dos conhecimentos sistematizados, aprender e desenvolver
características superiores especificamente humanas.

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