UMA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE MARILÂNDIA-ES: MEMÓRIAS E NARRATIVAS (1980-1999)

Nome: EMILIO GABRIEL
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 09/02/2023
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ROGÉRIO DRAGO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXANDRO BRAGA VIEIRA Examinador Interno
CLEONARA MARIA SCHWARTZ Examinador Interno
FERNANDA ZANETTI BECALLI Examinador Externo
ISRAEL ROCHA DIAS Examinador Externo
ROGÉRIO DRAGO Orientador

Resumo: Este estudo tem como objetivo compreender parte da história da educação especial no município de Marilândia-ES entre os anos de 1980 e 1999, a partir das narrativas e memórias dos(as) profissionais da educação locais que vivenciaram o processo. Este assunto assume relevância por estudar a realidade de um município do interior, longe dos grandes centros de debate, e por não haver muitas pesquisas sobre a implantação desta modalidade em tais localidades. Utilizamos como base teórica para reflexão e intepretação dos dados produzidos, autores que dialogam com a matriz histórico-cultural do desenvolvimento da sociedade, Bakhtin e Vigotski. Objetivamos, assim, entender como se deu o processo de construção da educação especial, das políticas e da formação de professores; compreender, pelas falas dos(as) profissionais, indícios das dificuldades enfrentadas e das potencialidades de sua atuação com alunos vinculados à educação especial; e analisar os impactos das
ações oficiais na prática educativa especial nas escolas municipais de Marilândia-ES, entre 1980 e 1999. Para melhor atingir estes objetivos, tomamos por base a análise qualitativa de natureza histórico-cultural. Como estratégia metodológica, trabalhamos com a entrevista narrativa semiestruturada, colhendo relatos de 9 profissionais, individualmente. Os relatos foram gravados por meio de aplicativo de celular e transcritos posteriormente, sendo divididos e analisados por categorias, à luz de nossos teóricos de base, bem como outros autores que abordaram a temática da educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Pudemos concluir que, no período em tela, repetiu-se a tendência histórica de caminho da segregação para a integração do aluno com deficiência na escola comum e que, de forma embrionária, o município já se preparava para a transição à educação inclusiva.

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