ATITUDES DOS DOCENTES DA EDUCAÇÃOBÁSICA PERANTE AS AVALIAÇÕES EXTERNASAPLICADAS EM LARGA ESCALA: A REALIDADEDO CONTEXTO CAPIXABA
Nome: WALLACY CAMPOS PRADO
Data de publicação: 15/12/2023
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Papel |
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| WAGNER DOS SANTOS | Orientador |
Resumo: O propósito deste estudo consistiu em analisar as atitudes dos professores da rede estadual de educação básica do Espírito Santo em relação às avaliações externas aplicadas em larga escala. A pesquisa buscou responder a esta questão norteadora: Como os professores dessa rede percebem, sentem e se comportam diante das avaliações externas em larga escala e de que forma essas atitudes se relacionam com suas condições de trabalho? Para isso, teve como objetivo geral analisar as atitudes dos professores da educação básica em relação às avaliações externas aplicadas em larga escala no contexto do Espírito Santo. A pesquisa assumiu como perspectiva epistemológica a teoria das atitudes proposta por Eagly e Chaiken (1993), associada à teoria clássica tricomponente das atitudes de Rosenberg e Hovland (1960). Metodologicamente assumiu uma abordagem quali-quantitativa, quantitativa e não experimental, com abordagem instrumental (Carretero-Dios & Pérez, 2007), utilizando um delineamento transversal através da aplicação da Escala de Atitudes perante Avaliações Externas em larga escala a 405 professores vinculados à Secretaria de Educação do Estado. A análise dos escores da escala foi conduzida por meio de estatísticas descritivas no cálculo de média, desvio padrão e coeficiente de variação. Além disso, foram realizadas análises inferenciais para explorar as hipóteses propostas, examinando a relação entre as atitudes e as condições de trabalho docente. Os resultados revelaram a natureza avaliadora do Estado, com uma extensa agenda de avaliações que tem impactado a prática docente, sobretudo considerando como o Estado adota políticas de responsabilização dos profissionais da educação. As diferenças de atitude entre professores temporários e efetivos, bem como entre docentes de diversas áreas do conhecimento, foram notáveis, enquanto não foram observadas diferenças significativas relacionadas à carga horária. Além disso, a análise em consonância com a legislação revelou discrepâncias nas percepções dos professores, apontando divergências nas concepções de avaliação, o que demonstra a necessidade de reestruturação das políticas de avaliação no Estado do Espírito Santo.
