Educação Ambiental e Educação do Campo na produção de novas racionalidades - diante da cultura globalizada.

Nome: SEBASTIÃO FERREIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 02/06/2010
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARTHA TRISTÃO FERREIRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ERINEU FOERSTE Examinador Interno
HIRAN PINEL Examinador Interno
LAIS MARIA BORGES DE MOURÃO SÁ Examinador Externo
MARTHA TRISTÃO FERREIRA Orientador

Resumo: Este trabalho, que buscou compreender o fenômeno socioambiental a Educação Ambiental desenvolvida pela Escola Família Agrícola de Jaguaré, Jaguaré-ES, teve como objetivo pesquisar a articulação da Educação Ambiental com a Educação do Campo na produção de novas racionalidades. As experiências socioambientais e os espaços-tempos pedagógicos com práticas comunitárias ambientais constituem uma comunidade aprendente, num movimento de pertencimento nos saberes e fazeres. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com influência fenomenológica e hermenêutica, que procura compreender e interpretar os fenômenos que se mostram por si mesmos nas experiências relatadas e vivenciadas apoiando-se na complexidade e na transdisciplinaridade. Os dados pesquisados foram produzidos a partir de roteiros de entrevistas semiestruturadas com monitor/as, estudantes e famílias camponesas, com registros de fotografias e gravação de áudio; e de vivência no ambiente comunitário, com registro de fotografias e diário de campo. A partir da compreensão e interpretação da realidade pesquisada, percebe que a escola realiza um trabalho de formação dos/com os/as estudantes e suas famílias, seguindo seu plano de formação com toda orientação voltada à agroecologia. Dentro da realidade socioambiental familiar e comunitária, as mudanças se manifestam de forma tímida, os/as estudantes e suas famílias têm compreensão dos problemas que a racionalidade imediatista e economicista provoca ao meio ambiente, bem como suas consequências socioambientais. Constata ainda que a visão urbanocêntrica, fruto do paradigma hegemônico da ciência moderna, paira nesses espaços e interfere nas organizações sociais familiares e comunitárias; ao mesmo tempo, percebe a necessidade de assumir a formação, reconhecer a experiência e romper com o paradigma hegemônico da ciência moderna.

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