As percepções de professores videntes sobre ser(sendo) aluno deficiente visual cego: uma análise de inspiração fenomenológica existencial-hermenêutica

Nome: CLÁUDIA CASTRO DE CARVALHO NASCIMENTO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 20/12/2012
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
HIRAN PINEL Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARLOS EDUARDO FERRAÇO Examinador Interno
DENISE MEYRELLES DE JESUS Examinador Interno
HIRAN PINEL Orientador
RENATA COGO CLIPES Examinador Externo

Resumo: Esta pesquisa tem por objetivo descrever e analisar as percepções de professores videntes da educação básica, técnica e tecnológica quando envolvidos existencialmente em experiência vivencial, psicopedagógica, de sentir-se como aluno deficiente visual cego-com experiência visual anterior - em sala de aula do Ifes - Campus de Alegre. Configurada como pesquisa de abordagem qualitativa, seu olhar investigativo está sobre o contexto de sala de aula, orientada pelo método de inspiração fenomenológica existencial-hermenêutica, auxiliada pelos autores Forghieri, Bicudo, Ribeiro Junior, Rezende, Coltro , Pinel e Masini. O trabalho consubstancia-se na constituição do ser professor(a) de educação básica, técnica e tecnológica em diálogo com a história da profissão docente, orientada pela busca de uma identidade, por aquilo que lhe falta, uma completude no/do deficiente visual cego, enriquecida pela história, concepções e peculiaridades desse ser; um texto constituído por teóricos como Woodward, Farias, Gambini, Hall, Pimenta, Araújo, Paiva, Cordeiro, Madalena Freire , Franco e Dias, Rocha, Silva, Amiralian, Carvalho e Silva, e Smith dentre outros. O processo investigativo se dá pela via das descrições das vivências, da significação dos sentidos e pela análise da estrutura do fenômeno , um exercício de interpretação hermenêutica. Constitui-se como resultado de pesquisa, firmada na compreensão/interpretação sobre as unidades de significado, que ser(sendo) aluno cego na sala de aula do IfesCampus de Alegre é ser sujeito a outras pessoas e ao espaço pela desconsideração na relação do saber. Pelo conhecimento que lhe vem à consciência, a autora da pesquisa, através de uma linguagem descritiva, apresenta nova compreensão a partir de uma reflexão crítica sobre o fenômeno, apoiada referencialmente em Paulo Freire e subsidiada pelos autores Batalloso, Bastos, Rogers, Trombetta e Trombetta, Ribeiro Júnior, Osowski, Paludo e Gadotti. Conclui-se que o professor na relação dialógica com o saber tem a capacidade e poder, havendo humildade, de libertar-se e de libertar gerações oprimidas, assumindo a posição de sujeitos conscientes de sua história, conhecedores de seus próprios limites no processo histórico-social, no entanto, diferentes no pensar, sensíveis à humanidade de seus alunos, provocados a testemunhar de si mesmos e de lutar pela conquista e libertação de todos.

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