O BLOCO ÚNICO NO MUNICÍPIO DA SERRA: CONTRIBUIÇÕES À HISTÓRIA E À POLÍTICA DE ALFABETIZAÇÃO (1995 a 2003).

Nome: FABRICIA PEREIRA DE OLIVEIRA DIAS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/09/2013
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
CLÁUDIA MARIA MENDES GONTIJO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CLÁUDIA MARIA MENDES GONTIJO Orientador
CLEONARA MARIA SCHWARTZ Examinador Interno
ELIANE TERESINHA PERES Examinador Externo
REGINA HELENA SILVA SIMÕES Examinador Interno

Resumo: Num ensaio de uma proposta dialógica, este relatório de pesquisa produz enunciados que tentam registrar a história da alfabetização no município da Serra (ES), entre 1995 e 2003, período em que vigorou o Bloco Único. Para isso, analisa fontes escritas assinadas pela Secretaria de Estado da Educação (Sedu), pelo Sistema Municipal de Educação da Serra, além de notícias de jornal impresso, fichas descritivas e narrativas de professores e coordenadora que atuaram diretamente na implantação e vigência desse projeto. As opções teórico-metodológicas Bloch (1997), Le Goff (2003), Graff (1995), Bakhtin (2006, 2010, 2010a, 2010b) e Bakhtin e Volochínov (2010) permitiram dialogar com esses diferentes enunciados. Cotejando os dados a respeito do Bloco Único com as vozes dos sujeitos que vivenciaram essa experiência, esta pesquisa evidencia quatro linhas discursivas que permearam a implantação e implementação do projeto: o discurso sobre o fracasso escolar e sobre a qualidade do ensino na escola pública capixaba; a fundamentação teórico-metodológica do Bloco Único e as complexificações conceituais propostas; a permanência de métodos tradicionais nas práticas de alfabetização infantil; e a redução das diretrizes curriculares para a apropriação da leitura e da escrita no Bloco Único. As análises conduziram à reflexão sobre o contexto neoliberal do qual emergem as políticas de ciclo no Brasil, o fracasso/sucesso escolar, a associação entre construtivismo e Bloco Único, a perpetuação dos métodos tradicionais de ensino da língua. Ao fim das discussões, constata a necessidade de se ouvir os profissionais de educação no momento de elaboração das políticas públicas.

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