PARA LEMBRAR QUE VOCÊ EXISTE: um estudo de caso sobre as políticas de inclusão para os estudantes com deficiência na Universidade Federal do Espírito Santo

Nome: HAILA LOPES DE SOUSA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 15/03/2013

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DENISE MEYRELLES DE JESUS Examinador Interno
KÁTIA REGINA MORENO CAIADO Examinador Externo
MARIA APARECIDA SANTOS CORRÊA BARRETO Orientador
SONIA LOPES VICTOR Examinador Interno

Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar a inclusão dos estudantes com deficiência na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), enfatizando a relação entre as políticas propostas pela a instituição e as vivências acadêmicas dos estudantes com deficiência. Atualmente existem trabalhos consistentes sobre a temática da inclusão dos estudantes com deficiência no Ensino Superior, mesmo que se tenha ainda um longo caminho a percorrer (BUENO, 2002; MOREIRA, 2004; OLIVEIRA, 2007; CASTRO, 2011). Para atender aos objetivos propostos, o trabalho tem natureza qualitativa do tipo estudo de caso (LUDKE; ANDRÉ, 1996). Para ajudar a entender essa conjuntura a análise dos dados utilizou a teoria do paradigma indiciário com o apoio dos escritos de Ginzburg (2001), quando o autor remete a ênfase nos indícios das falas dos estudantes com deficiência para reconhecer qual tratamento dado a eles dentro da universidade. Conta também, com as contribuições da teoria histórico-cultural de Vigotski (1993), no que se refere pensar o sujeito, a partir dele mesmo. Como instrumento para coleta de dados utiliza análise documental e a entrevista semi-estruturada. Analisa a educação no Brasil a partir de uma perspectiva histórica e observa o quanto a educação do país sofreu ao longo dos séculos. Do ponto de vista do ensino superior, isso não se mostra diferente. Foram entrevistados onze alunos que se encontravam no cadastro dos estudantes com deficiência da UFES; estes indicaram professores para serem entrevistados, dos quais cinco responderam às questões propostas pela pesquisadora. Participaram também três gestores da Universidade, que colocaram à disposição os documentos oficiais da UFES para serem analisados. Em seus dados, o trabalho observa que o acesso à universidade, por meio do vestibular, é apontado como um ponto positivo, pois disponibiliza ao candidato que necessita os recursos necessários para realizar a prova. Também observa que as políticas que se referem aos auxílios financeiros são bem avaliadas, porém, para os estudantes com deficiência, a questão do auxílio não se resume a isso. O estudo observa ainda, que falta infraestrutura acessível, um acompanhamento da vida acadêmica e materiais para os alunos, assim como um direcionamento para o trabalho dos professores. E aponta a necessidade de uma política institucionalizada para a UFES.

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