Tecendo Rede Antirracista para o Ensino de História e Culturas Africana e Afro-brasileira na Educação Básica do Município da Serra (ES)

Nome: MARCIA ARAUJO SOUZA BELOTI
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 17/12/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
PATRÍCIA GOMES RUFINO ANDRADE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CLEYDE RODRIGUES AMORIM Examinador Interno
MARILEIDE GONÇALVES FRANÇA Examinador Externo
MARINA RODRIGUES MIRANDA Examinador Externo
PATRÍCIA GOMES RUFINO ANDRADE Orientador
SÉRGIO PEREIRA DOS SANTOS Examinador Externo

Resumo: Esta elaboração dissertativa insere-se na linha de pesquisa Práticas Educativas, Diversidade e Inclusão Escolar do Programa de Pós-Graduação de Mestrado Profissional em Educação (PPGMPE) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A pesquisa apresenta reflexões sobre formação docente em educação das relações étnico-raciais a partir da formação docente pela via da extensão universitária e formação docente na escola. O estudo justifica-se pela relevância social sobre formação e pesquisa no campo das relações raciais, articulando diálogos coletivos nos espaços escolares na implementação de ações voltadas para uma educação antirracista envolvendo docentes e um grupo de estudantes de uma turma de 6º ano do ensino fundamental do município da Serra (ES). Objetiva analisar o processo formativo docente em educação das relações étnico-raciais que se constituem no cotidiano escolar por meio da tessitura de uma rede antirracista. O estudo ancora-se na metodologia de pesquisa-ação (BARBIER, 2007), ao qual propõe ações coletivas que dialogue com a realidade dos sujeitos envolvidos no processo investigativo. Para fundamentação teórica somos convocados a ampliar a tessitura em rede privilegiando estudiosos como: Kabengele Munanga (1990, 2004a, 2004b, 2005, 2012), Florestan Fernandes (2007) e Stuart Hall (2013, 2014, 2015) que são referências nos estudos culturais e identitários pós-diáspora; as contribuições de (SANTOS, 2006a, 2006b, 2007, 2010a, 2010b) o qual propõe um distanciamento da produção de conhecimento do ocidente europeu por meio da reinvenção social a partir de nossas realidades; na formação docente numa perspectiva racial, ancoramo-nos nas reflexões de Gomes (2010a, 2010b, 2012a, 2012b, 2012c, 2013, 2017) e Oliveira (2018), que se orientam uma perspectiva de educação antirracista, e de Andrade (2007, 2018) que discute os processos de identificação e as contribuições de (OLIVA et al., 2019) na construção de uma rede antirracista como ferramenta de enfrentamento ao racismo. Que as tessituras compostas nesta dissertação possam convergir na composição de outras redes formativas antirracistas na implementação da Lei 10.639/2003. Ademais, que o material educativo, fruto deste trabalho acadêmico, possa fruir novas reflexões epistêmicas ampliando o arcabouço didático-pedagógico para o reconhecimento, valorização e transformação do ambiente escolar a partir do acesso ao conhecimento. Como resultado, compreendemos a importância da pesquisa no propósito de construir coletivamente uma rede antirracista para transformar as posturas e processos racistas que são banalizados na escola ao invés de combatê- los, tendo em vista a transformação da realidade. Soma-se a isto, o propósito maior de valorizar as políticas afirmativas constituídas pela Lei n° 10.639 de 2003 necessárias aos processos educativos e humanos para equidade racial.

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