EDUCAÇÃO, MORTE E ANALÍTICA EXISTENCIAL: RELATOS DE EXPERIÊNCIAS DE PROFESSORES NOS ATENDIMENTOS EDUCACIONAIS EM AMBIENTES HOSPITALARES

Nome: HERBERTH GOMES FERREIRA

Data de publicação: 26/06/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
HIRAN PINEL Orientador

Resumo: [INTRODUÇÃO] O "que é" e "como é", ao modo fenomenológico-hermenêutico compreensivo,
o fenômeno morte para professoras e educadores escolares e não-escolares, que, direta ou
indiretamente, explícita ou implicitamente, produzem atendimentos educacionais em ambientes
hospitalares? Desta interrogação, emergiu, o objetivo de descrever compreensivamente, de modo
fenomenológico-hermenêutico, o "que é" e "como é" o fenômeno morte para professoras e
educadores escolares e não-escolares, que, direta ou indiretamente, explícita ou implicitamente,
produzem atendimentos educacionais em ambientes hospitalares. [MARCO TEÓRICO] O
objetivo se encaixa em autores fenomenológicos-existenciais-hermenêuticos, qual seja "que é" e
o "como é" - e fomos procurando sentido em Heidegger, que tem um estudo muito respeitado
sobre o tema "morte". Trabalhamos com alguns dos conceitos desse pensador que nos levaram a
compreender a morte: Ser-no-mundo; o Dasein; a Existência; a Essência; A Indeterminação da
Angústia e Medo da morte como ente determinado no existir humano – e, finalmente, a morte e
o ser-para-a-morte. [METODOLOGIA] 1. Trata-se de uma pesquisa fenomenológica
fundamentada no próprio Heidegger, destacando a ontologia que se direciona para o tema morte,
numa postura para pesquisar o apelo do ser como dado de interpretação pela hermenêutica; 2.
Como instrumentos/ recursos de pesquisa pedimos, dentre outros: computadores; celulares;
telefone; 3. Técnicas de pesquisa utilizadas via esses instrumentos: conversas motivadas a partir
da nossa questão de pesquisa, adaptando-a ao entendimento e à compreensão das colaboradoras
da pesquisa, donde pedimos que fizessem um relato digitado de sua experiência com a morte, no
seu labor educacional hospitalar. Utilizamos: e-mail, conversas via WhatsApp, telefone-celular,
Google Meet; 4. Procedimentos da pesquisa: coleta dos dados ou fenômenos da pesquisa se deu
sob a forma de relatos de experiência dos colaboradores com o tema a morte no seu ambiente
educacional hospitalar; realizando, assim, leituras sistemáticas atentas e compreensiva,
objetivando sempre à procura do fenômeno da pesquisa - o significado da morte para professora
na esfera da saúde; produzimos uma analítica existencial (hermenêutica) de cada singularidade;
desse movimento, produzimos uma analítica do oito depoimentos, considerando-os na sua
generalidade, captando o significado da morte para o grupo; a partir de toda pesquisa, criamos
um produto de intervenção, sob forma de projeto teórico-prático denominado "Pedagogia
existencial: da vida (e da morte)" de inspiração heideggeriana: esboços de uma teoria para a
formação da professora e educadora que atua nos atendimentos educacionais em ambientes
hospitalares; considerando um reaproximar daquilo que apareceu para nós como fenômeno, do
singular para o plural (geral/grupal), descrevemos uma tese a partir desse todo fenomenal.
[RESULTADOS E DISCUSSÃO] Cada professora (e ou educadora), no seu "ser-aí" de
"presença", que trabalha, direta e ou indiretamente, em atendimentos educacionais em ambientes
hospitalares, percebe-se, de modo comum, como "ser-para-a-morte". Nesse modo singular de ser,
de "ser autêntica" num sentido de "ser-com-o-outro" na "angústia", a morte e o morrer de
estudantes a leva a se preocupar com a finitude do outro, que é parte de si - como existenciário.
Esse experienciar a "morte" indica uma "disposição" em ser "si mesma" profissional que trabalha
na esfera da educação e da saúde. Ela se desvela ao outro, no "que é" e "como é" morte, trazendo
o tema para o currículo escolar e não-escolar, oficial e não oficial, (pro)curando não naturalizar o
assunto, produzindo, assim, um movimento pedagógico com "disposição" para a sensibilização
do reconhecimento da vida no processo-aula.

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