ESCOLA DA TERRA CAPIXABA NA BACIA DO RIO DOCE

Nome: ADRIANO RAMOS DE SOUZA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/03/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ERINEU FOERSTE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
BERND FICHTNER Examinador Externo
ERINEU FOERSTE Orientador
GERDA MARGIT SCHUTZ FOERSTE Examinador Interno
JOSÉ WALTER NUNES Examinador Externo
LETÍCIA QUEIROZ DE CARVALHO Examinador Externo

Páginas

Resumo: O trabalho aborda a formação continuada de professores do campo a partir do Curso de Aperfeiçoamento Escola da Terra Capixaba. Foi realizado no Grupo de Pesquisa (CNPq) “Culturas, Parcerias e Educação do Campo” do Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. Nasce do inconformismo com o silenciamento das vozes do campo, com o apagamento das culturas e com a minorização dos povos campesinos, impostos pela “cultura” dominante. Apoiado em pensadores como Antônio Gramsci, Paulo Freire e Mikhail Bakhtin, este trabalho busca contribuir para o entendimento dos professores como intelectuais orgânicos e na valorização das Culturas como processo educativo em um esforço de emancipação dos sujeitos pelas práticas do dialogismo e da polifonia. O conceito de parceria colaborativa entre as instituições e seus sujeitos (FOERSTE, 2005) subsidiam processos de formação docente para a promoção da educação escolar como “cultura máxima”. Carlos Rodrigues Brandão fundamenta pressupostos da cultura e educação, que se constituem como matrizes para um projeto popular-libertador de escola. Nesse contexto os diálogos com os professores da Educação do Campo beneficiaram-se de abordagens metodológicas qualitativas (FICHTNER et al., 2013), em diálogo com as questões dessa pesquisa, foram registrados na busca por captar os sentidos produzidos pela formação de forma coletiva pelo Curso de aperfeiçoamento Escola da Terra Capixaba. Portanto, discutir a formação de professores do campo com base nas parcerias colaborativas é reconhecer que as vozes desses sujeitos concretizam culturas e conhecimentos de contextos sociais campesinos invisibilizadas pelo projeto hegemônico de desenvolvimento e progresso e, por isso mesmo, potencializam outro modo de pensar e fazer educação que não ditocomizar as culturas que constituem a escola e seu entorno. Essa disposição de partilhar e trabalhar em colaboração é a via pela qual as comunidades do campo produzem suas existências, suas culturas, enfim, a educação...

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