ECOSOFIAS E PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE EM ESCOLAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL E NA AUSTRÁLIA

Nome: FERNANDA FREITAS REZENDE
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 05/03/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARTHA TRISTÃO FERREIRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARLOS EDUARDO FERRAÇO Examinador Interno
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Examinador Interno
MARTHA TRISTÃO FERREIRA Orientador
MICHÈLE TOMOKO SATO Examinador Externo
PAULA CORREA HENNING Examinador Externo

Resumo: Este trabalho toma o conceito de ecosofia cunhado por Felix Guattari (1989) e tenta
focar duas realidades distintas, Brasil e Austrália, no que se refere ao seu objeto de
pesquisa: observar como escolas, envolvidas ou não, com os programas oficiais
proliferaram processos de subjetivação por meio de práticas de sustentabilidade. Este
estudo, de inspiração cartográfica agencia-se à pesquisa narrativa de Hart (2003,
2005) e de Tristão (2013) no uso de entrevistas como manejo cartográfico, buscando
acompanhar movimentos que traduzam a forma como as escolas implementam e
criam composição da sustentabilidade no Espírito Santo (Brasil) e em Victoria
(Austrália). Entrevistas individuais ou em grupos, conversas e encontros, foram
realizados com a participação dos professores responsáveis pelas práticas
sustentáveis, diretores/vice-diretores, pedagogos, pais de alunos, voluntários e
estudantes. A aposta ético-política desta tese é que as escolas que constituem
práticas de sustentabilidade proliferam processos de subjetivação contra a produção
do esgotado instaurada pela máquina capitalística que engessa o sistema
educacional. Essas práticas de sustentabilidade, as quais intitulamos práticas
ecosóficas, produzem agenciamentos e aberturas a inventividades. O entendimento é
que uma escola que traga referências das ecologias no mundo estético suscita
processos éticos de criatividade. Esses processos criativos introduzem
responsabilidade ética em cada movimento, pois nada é dado e o sucesso do
processo e seu objetivo nunca estão garantidos. Esta pesquisa compreende que as
práticas ecosóficas geraram uma rede de afetos e agenciamentos numa abertura a
inventividades, potencializando redes de solidariedades que emergem das práticas
dos seres dessas escolas, permeadas de multiplicidades nas relações cotidianas
tecidas.

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