“Eu tiro foto de tudo que está na minha frente”: os usos da fotografia sob a perspectiva infantil em tempos pandêmicos

Nome: MANUELA ROSA MACHADO RIBEIRO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 06/12/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARLOS EDUARDO FERRAÇO Examinador Interno
CESAR DONIZETI PEREIRA LEITE Examinador Externo
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Orientador
SANDRA KRETLI DA SILVA Examinador Interno

Resumo: O presente trabalho visa movimentos de pensamento a partir do encontro entre crianças e câmera de um centro de educação infantil localizado no município de Vitória/ES. Dessa forma, teve como campo
problemático cartografar fotografias sob a perspectiva infantil que potencializem aprendizagens inventivas em tempos pandêmicos.
Para tanto, tece fios com os pensamentos de Deleuze, Guattari,
Kastrup e Leite. Esses autores nos ajudaram a pensar outros modos de
aprender e produzir conhecimentos que fogem e escapam às lógicas
dog-máticas. Um aprender inventivo sob a perspectiva dos signos
artísticos que envolve experimentação e criação de mundos outros, dando lugar a imprevisíveis e infinitas formas de conhecer e viver. Movidas pelo desejo de se misturar com os diferentes sujeitos do cotidiano educacional, valemo-nos aqui, de uma pesquisa cartográfica, tecida em redes de conversações (FERRAÇO; CARVALHO, 2012). Nossa aposta pela cartografia centrou-se em acompanhar processos. Diante do cenário pandêmico vivido pelos sujeitos nos anos de 2020-2021, buscamos compor essa pesquisa com crianças e professores de um centro de educação infantil, de modo remoto.
Assim, utiliza-se o WhatsApp e Google Meet como ferramentas
para produção de conversas com as crianças e famílias, considerando as
imagens produzidas a partir de uma câmera profissional que foi compar-
tilhada pela pesquisadora com esses sujeitos. Defende, portanto que as produções de imagens sob a perspectiva da criança, coloca nosso pensamento a andar, expandindo sentidos de currículos, práticas pedagógicas e aprendizagens inventivas. Ainda, as imagens das crianças nos puseram
a pensar no modo como elas buscam, a todo tempo, alternativas e espaços criativos para o movimento de criação e de expansão da vida de forma não dogmatica.

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