CRENÇAS E CONCEPÇÕES SOBRE A NATUREZA DA MATEMÁTICA DE PROFESSORES DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL NAS
ENGENHARIAS

Nome: EVANDRO DE ÁVILA E LARA

Data de publicação: 28/06/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
VÂNIA MARIA PEREIRA DOS SANTOS-WAGNER Orientador

Resumo: Este trabalho partiu de uma inquietação ao ler e constatar o cenário de dificuldades que gestores, professores e alunos têm encontrado na disciplina de Cálculo Diferencial e Integral (CDI) nos cursos de Engenharia. Ao buscar respostas na literatura, percebe-se que qualquer esforço para uma melhoria na qualidade do ensino de CDI deveria começar por uma compreensão das crenças e concepções de caráter epistemológico dos professores e de como estas estão relacionadas com suas práticas pedagógicas. Assim, define-se como objetivo geral deste estudo: investigar e compreender as crenças e concepções sobre a natureza da Matemática de professores, que lecionam ou já lecionaram CDI nas Engenharias do IFMG campus Bambuí e, investigar a correlação destas com suas práticas levadas para a sala de aula. Escolhida a natureza qualitativa com enfoque no estudo de caso como diretriz metodológica de pesquisa, pensou-se em dois instrumentos para uma produção e coleta de dados: um questionário aberto e uma entrevista individual que abordassem crenças e concepções distintas sobre a natureza da
Matemática. A interpretação e análise dos dados obtidos, em cruzamento com os elementos da fundamentação teórica (THOMPSON, 1982; ERNEST, 1988; PONTE, 1992) usada, indicaram que crenças e concepções mobilizadas pelos professores estão relacionadas às suas histórias de vida e experiências profissionais. Entretanto, constatamos que crenças e concepções dos professores acerca da natureza da Matemática e do seu ensino, identificadas pelos depoimentos dos mesmos por meio dos
temas i) formação profissional; ii) metodologia e, iii) a disciplina de CDI estão ligadas, mas não se correlacionam diretamente. Assim, elementos de concepções distintas foram identificados no mesmo professor. Isto significa que um mesmo professor pode mobilizar diversas concepções em função da situação e do momento que ele vivencia na sua prática docente.

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