AS PRÁTICAS DOCENTES NA EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL INDÍGENA NA
EEEFM PRIMO BITTI: ANÁLISES ACERCA DA EJA NO QUADRIÊNIO 2019/2022

Nome: ELINEIDE DE OLIVEIRA MENDONÇA

Data de publicação: 18/07/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
GILBERTO CESAR LOPES RODRIGUES Examinador Externo
IAN PACKER Examinador Externo

Resumo: Com objetivo de investigar os desafios e as práticas docentes ocorridas na Educação de Jovens e
Adultos (EJA) na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti, no período de
2019 a 2022 no que concerne à educação étnico-racial indígena, esta pesquisa buscou a compreensão
das condições materiais e de tempo que permeiam a educação dos povos indígenas aldeados que
cursam essa modalidade de ensino, visando identificar possíveis desafios e oportunidades para
promover uma educação mais inclusiva e sensível às suas particularidades culturais. Para atingir esse
objetivo nos propusemos a investigar a trajetória que nos fornecesse respostas precisas e embasadas
sobre o tema aqui estudado, utilizando como ponto de partida uma revisão bibliográfica enriquecida por
nossas análises na escola e pelo contato direto com os profissionais que nela estavam neste período.
Foi realizada toda análise dos documentos disponíveis na escola referentes à EJA no período da
pesquisa, primando por um levantamento de dados qualitativos, conforme apropriado para as questões
em estudo. Verificamos, com o estudo, que a educação indígena na escola teve uma abordagem tímida,
porém corajosa no início, sendo mantida pela equipe do período, rendendo boas relações étnico-raciais
indígenas junto aos estudantes da EJA. Essas práticas docentes durante o período de 2019 a 2022
foram marcadas por uma abordagem inovadora e inclusiva com professores implementando estratégias
pedagógicas que valorizaram a diversidade cultural, proporcionando aos estudantes um ambiente de
aprendizagem enriquecedor. Durante esse período, foram desenvolvidos projetos interdisciplinares que
destacaram a história, a cultura e as contribuições dos povos indígenas, integrando esses temas aos
currículos da EJA. As práticas incluíram atividades como realização de eventos culturais, visitas a
comunidades indígenas locais e parcerias com líderes e representantes dessas comunidades,
proporcionando aos estudantes diversas experiências significativas e autênticas. Além disso, os
professores enfatizaram a importância da reflexão crítica sobre questões étnico-raciais, promovendo
diálogos abertos e inclusivos. Essas práticas visavam não apenas a transmitir conhecimento, mas
também desenvolver a consciência social e o respeito pela diversidade, contribuindo para uma
formação cidadã mais abrangente e inclusiva.

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