CURRÍCULOS NÔMADES NOS COTIDIANOS ESCOLARES DA EJA

Nome: DANIELE SOARES DA FONSECA

Data de publicação: 17/10/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JANETE MAGALHAES CARVALHO Examinador Interno
MARIA RIZIANE COSTA PRATES Examinador Externo

Resumo: Esta pesquisa é um convite às buscas por outros modos de pensar e fazer
currículos na Educação de Jovens e Adultos, com força nos encontros e nas
experimentações coletivas. Parte do atual contexto marcado pelas tentativas de
engessamento da educação pública no Brasil, no que concerne às políticas
educacionais que se refletem no modelo curricular homogeneizante e
sistematizador, materializado nos últimos tempos com a BNCC. Apostamos na
possibilidade de cartografar os processos de criação de currículos nômades,
concebidos como mecanismos de insurgência da coletividade, que configurem linhas
errantes das práticas docentes, dos pensamentos e corpos coletivos nos cotidianos
escolares. Pensamos a coletividade a partir da composição de multiplicidades que
se relacionam de forma intensiva. Nesse sentido, a coletividade não é vista como um
aglutinamento de indivíduos, mas como um agenciamento coletivo, que se forma a
partir das conexões heterogêneas que se estabelecem entre as multiplicidades.
Recorremos às ferramentas conceituais que abordam as formas e forças
engendradas pelos movimentos macro/micropolíticos na Educação, considerando
que esses movimentos se constituem incessantemente em relação, porém, o
enfoque do trabalho, encontra-se no campo dos mecanismos das forças
micropolíticas que tecem redes heterogêneas, a partir dos encontros e
experimentações como insurgências coletivas frente ao modelo curricular
engessado, criando possibilidades de fazeres inventivos de ensino-aprendizagem
nos cotidianos escolares. É nesse sentido que entendemos que os currículos
nômades constituídos a partir das experiências coletivas criam movimentos de
insurgência. Assim, o objetivo da pesquisa, é acompanhar os movimentos das forças
imanentes que constituem currículos como insurgências coletivas, na modalidade de
ensino da Educação de Jovens e Adultos, em uma escola da Prefeitura Municipal da
Serra/ES. Assumindo o campo epistemológico pós-estruturalista, a pesquisa tem
como referência a Filosofia da Diferença em diálogo com Deleuze, Guattari, Foucault
e tantos outros. Adota a cartografia como abordagem metodológica, que junto aos
jovens e adultos, coloca-se em um incessante vaguear por caminhos errantes das
inventividades produzidas a partir dos encontros.

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