EDUCAÇÃO ESTÉTICA E A EXPERIÊNCIA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE ARTES: UM ESTUDO (AUTO)BIOGRÁFICO
Nome: SONIA MARIA DE OLIVEIRA FERREIRA
Data de publicação: 15/05/2025
Banca:
| Nome |
Papel |
|---|---|
| FLÁVIA MARIA DE BRITO PEDROSA VASCONCELOS | Examinador Externo |
| GERDA MARGIT SCHUTZ FOERSTE | Presidente |
| MARGARETE SACHT GOES | Examinador Interno |
| MARINA RODRIGUES MIRANDA | Examinador Interno |
| UILLIAN TRINDADE OLIVEIRA | Examinador Externo |
Resumo: Esta pesquisa analisa a formação de professores de Artes, ancorada em conceitos de experiência de Benjamin (1994, 2012, 2017), da mediação em Vigotski (2003, 2007, 2010), e da estética em Vigotski (1999). Problematiza a experiência estética na formação do professor, com o objetivo de analisar como a experiência estética e artística em espaços expositivos contribuem para a formação de professores de Artes. Baseia-se na tese de que a educação estética do professor de Artes beneficia-se das experiências em espaços expositivos de arte. O estudo autobiográfico favorece, por meio das histórias de vida, o processo reflexivo do professor de Artes para uma experiência estética, que promove o espectador para além do consumo e do encontro superficial com a obra de arte. A pesquisa ancorou-se na metodologia (auto)biográfica em Josso (2004, 2007, 2012, 2020), e em Abrahão (2004), buscando memórias e experiências estéticas que participam da formação do professor de Artes. Para tanto, a pesquisa autobiográfica partiu de nossas próprias experiências em espaços expositivos e ampliou-se no diálogo com sujeitos e suas histórias de vida, com ênfase na influência da arte em suas vidas e as experiências em espaços expositivos e educativos e a atuação na docência. O diálogo foi ampliado com artistas em ateliês, exposições de arte e com professoras, pesquisadoras e uma aluna finalista do Curso de Artes Visuais, na disciplina Arte e Educação não Escolar. A produção de dados recorreu à observação e relato analítico (auto)biográfico, com registros em diários de bordo, diálogos e análises documentais. Os resultados evidenciam a centralidade de uma formação e enriquecida por experiências em espaços expositivos na formação de professores de Artes. As experiências em espaços como ateliês e exposições de arte, em diálogos ampliados com artistas, professores e estudantes, fomentam a autorreflexão e corroboram o estudo autobiográfico na compreensão do processo formativo em artes desenvolvendo
memórias afetivas de cada experiência vivida.
