Uma cartografia da produção do racismo no currículo vivido no cotidiano escolar no ensino fundamental.

Nome: SANDRA MARIA MACHADO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 19/12/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARLOS EDUARDO FERRAÇO Examinador Interno
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Orientador
MARIA APARECIDA SANTOS CORRÊA BARRETO Examinador Interno
NANCI HELENA REBOUÇAS FRANCO Examinador Externo
REGINA HELENA SILVA SIMÕES Examinador Interno

Resumo: Esta pesquisa caracteriza-se em um estudo sobre os processos de perpetuação do racismo no Brasil e suas formas de atualização entre e para com os estudantes das séries iniciais do Ensino Fundamental de uma escola pública localizada na região da Grande São Pedro, município de Vitória, ES. A pesquisa objetivou buscar na cartografia da história oficial as marcas deixadas pela escravidão e como elas se atualizam nos fluxos do cotidiano escolar. Buscou também problematizar as práticas de educadores em relação a posturas que podem ser caracterizadas como racistas que, de acordo com inúmeras pesquisas, acontecem constantemente no cotidiano escolar; como a escola propõe, se propõe a ressignificação dos saberes construídos e/ou adquiridos durante a formação dos professores; de que forma o Continente África é representado no currículo praticado na escola e o que propõe o Projeto Político Pedagógico da instituição sobre a temática em questão. A proposta metodológica desta pesquisa partiu dos conceitos de cartografia defendidos por Rolnik (1989), Kastrup (2007) e outros. Os intercessores teóricos pra discutir os poderes e saberes no cotidiano escolar e para além dele foram Certeau (1994), (1995), Carvalho (2007), (2008) e (2009), Ferraço (2004), (2007), Sousa Santos (2002), (2006) e (2008), Santos (2002) e outros. Para os Estudos Culturais usamos como aportes teóricos, Canclini (2008), Hall (2006), (2008), Gomes (2002), (2003), (2005) e (2008) e outros. A análise histórica, no que se refere à questão de raça e racismo no Brasil nos baseamos em Guimarães (1999), (2002), Munanga (1989), (2000), (2006), (2008), (2009), Hasenbalg (2005), Moore (2005), (2007), (2008) Schwarcz (1997), (2006), (2007) e outros. Os resultados indicam que as discussões sobre a questão racial no espaço escolar começam a aparecer, porém de forma truncada e incipiente

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