Políticas da memória e usos públicos da história: o lugar da educação museal na formação de professores para os anos iniciais do ensino fundamental.
Nome: REGINA CELI FRECHIANI BITTE
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 11/04/2014
Orientador:
Nome | Papel |
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JUÇARA LUZIA LEITE | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ARNALDO PINTO JUNIOR | Examinador Interno |
JUÇARA LUZIA LEITE | Orientador |
REGINA HELENA SILVA SIMÕES | Examinador Interno |
RICARDO DE AGUIAR PACHECO | Examinador Externo |
Resumo: Trata-se de uma pesquisa cujo objetivo principal é investigar como o professor formado no curso de Pedagogia mobiliza, em sua prática, saberes referentes à disciplina História, no que diz respeito à educação museal. Para a concretização do que se propõe conhecer, considera três dimensões: a formativa, a política da memória e a prática. Para tanto, desenvolve um diálogo com um olhar fundamentado conceitualmente em Pollack (1992), Carretero (2007) e Mattozzi (2008 b), que subsidiaram os diálogos entre memória e história; Chartier (2009), cujo esquema conceitual orientou a reflexão sobre as relações de poder; Gauthier (1998), Tardif (2000) e Monteiro (2001), que destacaram os diversos saberes mobilizados pelos professores em sua prática perante os desafios encontrados; Siman (2003b), Ramos (2004), Chagas (2006), Pereira (2011), que apontaram a educação museal assim como os espaços museais como lugares de memória, poder, exercício de pensamentos, troca de afetos, estímulo a ações e inspirações, e enriqueceram esta investigação com os dados levantados nas observações realizadas na escola e na Escola de Ciência Biologia e História (ECBH). Os dados analisados atribuem grande relevância e pertinência de se incluir mais profundamente as temáticas da história, da memória e da educação museal na formação dos professores para os anos iniciais e confirmam a importância do lugar da disciplina História na grade curricular dos Cursos de Pedagogia, numa organização curricular que possa romper com a formação do professor para além da hierarquia de áreas de conhecimento em detrimento de outras, determinando políticas de memória com vistas à educação museal.