O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DE UMA CRIANÇA COM SÍNDROME
DE NOONAN: UM ESTUDO DE CASO
Nome: DIRLAN DE OLIVEIRA MACHADO BRAVO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 11/07/2014
Orientador:
Nome | Papel |
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ROGÉRIO DRAGO | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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DENISE MEYRELLES DE JESUS | Examinador Interno |
GEIDE ROSA COELHO | Examinador Interno |
MARCOS VINICÍUS DE ARAÚJO | Examinador Externo |
ROGÉRIO DRAGO | Orientador |
Resumo: O objetivo central desta dissertação é entender como tem se dado o processo de inclusão de um aluno com deficiência intelectual, causada pela síndrome de Noonan, no contexto da escola comum. Em relação ao desenvolvimento desta pesquisa optei por assumir como aporte os pressupostos teórico-filosóficos da abordagem sócio-histórica, com base nas contribuições teóricas de Vigotski. Com a finalidade de alcançar esse objetivo utilizei como metodologia o estudo de caso do tipo etnográfico e para obter os dados utilizei como ferramentas a observação participante, o diário de campo e as entrevistas semiestruturadas. Foram nos momentos de investigação que surgiram as análises de dados, evidenciando que a aprendizagem do aluno com deficiência intelectual não se diferencia dos demais alunos, porém necessita de outras vias para se realizar, cabendo à interação o papel de renovar, compartilhar e ressignificar conhecimentos no ambiente escolar. Considerando o objetivo central pude entender que o processo de inclusão do aluno com deficiência intelectual surge do resultado da combinação da história do indivíduo com o meio social. Nesse contexto, os dados obtidos revelam que é no cotidiano escolar que se manifestam as diferenças, realidade na qual poderia haver ações curriculares para um currículo flexível adaptado às necessidades dos alunos com e sem deficiência, em uma prática pedagógica estimulante e atrativa conforme as particularidades de cada criança. Por fim, é importante ressaltar que a apropriação do conhecimento pelo aluno, independentemente de suas condições orgânicas, é possível desde que o sujeito seja vislumbrado como um ser social e cultural e não apenas um ser biológico.