OS DESAFIOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA: A EXPERIÊNCIA DO IFES
Nome: MARIA PAULA DE CARVALHO DELMAESTRO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/10/2013
Orientador:
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Papel |
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VÂNIA CARVALHO DE ARAÚJO | Orientador |
Banca:
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Papel |
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ANTONIO HENRIQUE PINTO | Examinador Externo |
GILDA CARDOSO DE ARAÚJO | Examinador Interno |
VALDETE CÔCO | Examinador Interno |
VÂNIA CARVALHO DE ARAÚJO | Orientador |
Resumo: A globalização ganhou notoriedade a partir do Século XX impactando de forma
direta o sistema acadêmico internacional, com destaque para o ensino superior.
Esse impacto gerou nas instituições educacionais uma discussão acerca da
internacionalização da educação e que tem como marco o Processo de Bolonha. No que tange a educação profissional técnica brasileira seu processo de internacionalização é recente e ainda não há material disponível acerca de como ele vem sendo construído, o que confere relevância ao presente estudo, que tem por objetivo identificar quais são os desafios que se colocam a essa modalidade de ensino. Utilizamos como instrumentos de pesquisa um estudo de caso no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), mais especificamente o Memorando de Entendimento de Programa Educacional Conjunto entre o Instituto Federal, a empresa Sempcorp Marine Ltd e a instituição educacional Ngee Ann Polytechnic; e entrevista semiestruturada, bem como análise documental. As conceituações utilizadas são as mesmas adotadas para o ensino superior. Buscamos conceituar os termos globalização, internacionalização e neoliberalismo, identificar os principais organismos multilaterais e suas ações, bem como
contextualizar os acontecimentos socioeconômicos das últimas décadas para
analisarmos suas influências sobre a educação e suas políticas. Os desafios
identificados nas análises desse estudo foram: romper com o modelo de
internacionalização da educação profissional no nível técnico com foco direto no mercado, buscando pensar e estruturar um processo com o mesmo pensamento com que se faz o da educação superior; institucionalizar nas diretrizes e normativas do Instituto Federal ações que visem internacionalizar a educação profissional no nível técnico, com regras claras, metas e objetivos bem delimitados e especificados; criar e estruturar de forma sólida uma Assessoria de Relações Internacionais com uma equipe de apoio contínua e ofertar um ensino de línguas estrangeiras fugindo do modelo pro-forma tradicionalmente ofertado.