CIDADES-ESPAÇOS IN-VISÍVEIS: ESTRANJEIRANDO-SE POR ESPAÇOS DE DIMENSÕES FORMATIVAS NA CIDADE
Nome: DANUZA DE OLIVEIRA FONSECA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 04/11/2021
Orientador:
Nome |
Papel |
|---|---|
| MARIA ELIZABETH BARROS DE BARROS | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
|---|---|
| CARLOS EDUARDO FERRAÇO | Examinador Interno |
| CRISTIANA MARA BONALDI | Examinador Externo |
| DANICHI HAUSEN MIZOGUCHI | Examinador Externo |
| FABIO HEBERT DA SILVA | Examinador Interno |
| MARIA ELIZABETH BARROS DE BARROS | Orientador |
Resumo: Esta tese busca discutir acerca da potência formativa de experiências advindas de
andar pela cidade, em especial, o Centro de Vitória, por acreditarmos em suas
dimensões formativas. Apostamos nos dispositivos do caminhar, do circular como
experimentações que acionam em nós processos de uma formação que vai além de
espaços não escolarizados e que nos deixa tocar nos encontros com outros corpos,
espaços, saberes, intentanto desvelar fissuras, abalos, (des)construções que, por
muitas vezes, não são consideradas, ou pouco visibilizadas na cidade. A tese é que
a formação via alguns espaços, ruas, ruelas habitados na cidade é um importante
vetor de experimentação nos processos formativos, que se engendram por meio das
possibilidades de encontros, tecendo-se uma rede-rizomática pela cidade. Ao lado
dos espaços escolares, propõe-se visibilizar loci na cidade para pensar os
movimentos formativos-fios, que se fazem por meio de conexão com uma grande
diversidade de atores que produzem caminhos, que oportunizam encontros, que se
desdobram em movimentos de re-existência. O trabalho se apoia no método da
cartografia, pois acredita-se que essa direção metodológica está em maior sintonia
com os objetivos da pesquisa e com relação às suas principais linhas teóricas. A ideia
foi se lançar nestes fios e urdiduras percorrendo espaços do Centro da cidade como
ricos celeiros formativos de novos ethos, sem perder de vista que poder e resistência
não se dissociam. Como suporte, foi criado o verbo estrangeirar-se como forma de
melhor explanar e circular tanto na escrita quanto nas viagens-andanças ao campo.
