NO (MAR) DE (AR) DAS DOCÊNCIAS

Nome: LETICIA REGINA SILVA SOUZA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 20/07/2022

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARLOS EDUARDO FERRAÇO Orientador
DANIELLE PIONTKOVSKY Examinador Externo
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Examinador Interno
MARIA LUIZA SUSSEKIND VERISSIMO CINELLI Examinador Externo
MARIA REGINA LOPES GOMES Examinador Externo

Páginas

Resumo: Esta pesquisa investiga acontecimentos (DELEUZE, 1997) produzidos pelas
docências nos territórios movediços da educação e tem como um de seus principais
objetivos problematizar os processos de composição-encontros dos corpos que, em
meio aos movimentos, formas e fluxos, produzem diferentes docências. Neste
sentido, a tese busca desconstruir conceitos formatados acerca das docências para
problematizar seus fluxos e não apenas as formas que são demarcadas por um
campo educacional elencado e determinado pela ciência régia. Para tanto, defende
que as docências se realizam com as experiências, acontecimentos e encontros
vivenciadas cotidianamente por docentes-discentes nos diferentes territórios da
educação diante efemeridade de uma vida-corpo, que acontece no limiar das m(i)-
(a)cropoliticas e rompe com o instituído. Trata-se, portanto, de uma tese que escapa
das estruturas acadêmicas cartesianas, que problematiza o tempo todo a educação
dogmática e que defende múltiplas formas de produção. Aposta na pesquisa com os
cotidianos, na cartografia e nas redes de conversações das docências que produzem
tantas outras docências, por meio das ciências régia-nômade (DELEUZE;
GUATARRI,1997). A partir das interseções teórico-metodológicas dos apontamentos
pós-estruturais, pensa os espaços de (des)-(re)territorialização dos processos
formativos das docências inicial e continuada para investigar o que nos força a
pensar a partir de intercessores como Deleuze, Guattari, Spinoza, Rolnik, Kastrup,
Ferraço, Carvalho, Corazza. No (MAR) de (AR) das docências é um convite a
(des)alocar pensamentos universais determinados pelas verdades absolutas e
cristalizadas, que foram e ainda são apreendidos na trajetória dos processos
formativos das docências, embora nas intensidades dos mares nos esbarremos com
docências que nomadizam e que, são ‘visíveis’ aos ‘olhos’ dos nossos leitores
(FERRAÇO, 2007).

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