UMA DESCRIÇÃO FENOMENOLÓGICA E ANALÍTICA EXISTENCIAL DO
SENTIDO DA VIDA DE SER LEONARDO, UM ALUNO ADOLESCENTE CEGO,
PERSONAGEM DO FILME HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO

Nome: MENDERSON REZENDE DE MOURA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 23/06/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
HIRAN PINEL Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
HIRAN PINEL Orientador
JUCÉLIA LINHARES GRANEMANN DE MEDEIROS Examinador Externo
TÂNIA MARA ZANOTTI GUERRA FRIZZERA DELBONI Examinador Interno
VITOR GOMES Examinador Interno

Resumo: [INTRODUÇÃO] A arte e a realidade podem ser consideradas como indissociadas, ainda
que uma seja diferente da outra, por isso seu impacto na pesquisa em Educação Especial
tem sido considerado relevante [OBJETIVO] Compreender o "que é" e "como é" o sentido da
vida de ser Leonardo, um estudante adolescente cego, personagem do filme Hoje eu quero
voltar sozinho (BRASIL, 2014, de Daniel Ribeiro). [MARCO TEÓRICO] Viktor Emil Frank
(1905-1997), trabalhando com os termos "sentido da vida", "vontade de sentido" e "otimismo
trágico". [TRAJETÓRIA DE PESQUISA] Pesquisa fenomenológica - Forghieri e Frankl. O
sentido da vida de ser Léo foi se desvelando nas descrições compreensivas, nas versões de
sentido - VS, compondo uma analítica existencial minuciosa. Fizemos uma descrição da
"essência existencializada" do sentido da vida dele ser Leonardo. Selecionamos imagens do
filme e inserimos textos, desvelando mais sentidos e, ao mesmo, tempo apontando as
essências advindas da existência. [RESULTADOS E DISCUSSÃO] Dividimos esse capítulo
em três subcapítulos, estando eles interligados e buscando responder à questão e objetivo
geral da pesquisa. Ficou claro que ser Leonardo é algo complexo e que tem dinâmica
própria desvelando seus "modos de ser" do "ser no mundo". Tudo por meio das descrições,
versões de sentido (VS) e analíticas existenciais que mostrou Léo nos seus "modos de ser":
resiliente, amigo, ligado à família e a alguns professores inclusivos de sua escola,
enfrentando preconceitos na instituição escolar, entregando-se ao amor romântico etc. Mas,
o "que é" e "como é" ser Leonardo, um aluno cego, que responde pelo sentido da vida,
quando essa mesma (vida) lhe interroga (pelo sentido)? Ele é um ser sempre em
movimento, incompleto e inconcluso, criando em si um ser: da amizade; dos afetos
familiares; da resiliência na escola contra os preconceitos; das atitudes inclusivas na escola,
pela professora de História dentro da sala de aula e pelo professor de Biologia na ampla
sala de aula no campo/acampamento; da autonomia, reconhecendo o outro da relação; da
resiliência fora da escola; do amor romântico. [PÓS-ESCRITO] Optamos por descrever o
esboço de uma ideia discursiva geral de formação humanista-existencial frankliana,
associada com a referida obra de arte cinematográfica de Daniel Ribeiro, criando uma
prática educacional totalmente direcionada para a professora de Educação Especial, que
trabalha com aluno cego (e outros) na sua sala de aula inclusiva e na sala de Atendimento
Educacional Especializado - AEE.

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