APROPRIAÇÕES E TRADUÇÕES DAS POLÍTICAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM MUNICÍPIOS DO ESPÍRITO SANTO

Nome: MÔNICA NICKEL

Data de publicação: 27/09/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANTONIO HENRIQUE PINTO Examinador Externo
ELIANA DA SILVA FELIPE Examinador Externo
ERINEU FOERSTE Examinador Interno
GEIDE ROSA COELHO Examinador Interno
SILVANA VENTORIM Presidente

Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar a formação continuada de professores nos
municípios do Espírito Santo no contexto de tradução das políticas de formação
instituídas a partir das apropriações dos gestores de formação no período de 2017 a
2020. Vincula-se ao projeto de pesquisa “Inventário das Políticas de Formação
Continuada no Estado do Espírito Santo”, com apoio da Fundação de Amparo à
Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes). Com abordagem metodológica
quanti-qualitativa usa a pesquisa exploratória em duas frentes: a) aplicação de
questionário aos gestores de formação das 78 Secretarias Municipais de Educação,
via Google Forms; e b) entrevista do tipo compreensiva com gestores de formação de
dez municípios (subamostra representativa com os mais e menos populosos das
macrorregiões do Estado e a capital Vitória). No diálogo com Certeau (2011), Ball
(2011) e Nóvoa (2002), considera que, na interação entre os diversos sujeitos do
contexto educacional, a política de formação continuada é interpretada, traduzida e
refeita de diferentes maneiras que revelam itinerários múltiplos de atuação. Os
resultados mostram que os municípios do Espírito Santo possuem diferentes maneiras
de fazer a formação continuada a partir da tradução dos gestores de formação e a
necessidade de garantir políticas educacionais que extrapolem os limites da escola; a
realização de concurso público na maioria dos municípios para evitar a rotatividade
dos professores; a atualização dos planos de carreira para garantir o ingresso e a
permanência dos professores em cursos de mestrado e doutorado como
desenvolvimento profissional ; o reconhecimento da atuação do gestor de formação
para a garantia dos processos formativos, as condições adequadas de trabalho
quanto à remuneração e tempo de trabalho com a formação; organização de formação
no tempo do trabalho com estímulo ao protagonismo dos professores, pedagogos,
diretores e demais profissionais que estão inseridos neste contexto para que possam
de fato se sentir parte do processo formativo.

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