POÉTICAS DE INFÂNCIAS: FABULAÇÕES DE CRIANÇAS EM CURRÍCULOSEXPERIÊNCIAS

Nome: ANDRÉA SCOPEL PIOL

Data de publicação: 23/07/2025

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARMEN LÚCIA VIDAL PEREZ Examinador Externo
CÉSAR DONIZETI PEREIRA LEITE Examinador Externo
JAIR MIRANDA DE PAIVA Examinador Interno
JANETE MAGALHAES CARVALHO Presidente
TANIA MARA ZANOTTI GUERRA FRIZZERA DELBONI Examinador Interno

Resumo: Esta é uma composição de tese que se apresenta como possibilidade de pensar com as infâncias, com as crianças, com os signos da arte na experimentação de currículos que se potencializam nos movimentos de pensamentos em uma pesquisa-experiência. As produções poéticas e imagéticas das crianças são um convite para pensar em um devir-criança que adentra e brinca em outros espaços-tempos no fazer sensível das experiências curriculares. As crianças inventam modos para escapar das tentativas de controle sobre seus corpos. Corpos que se afetam, que sensibilizam outros corpos no encontro provocador do pensamento, produzindo devires em movimentos intensivos. Para tanto, a pesquisa foi desenvolvida com crianças dos anos iniciais de ensino fundamental de uma escola pública de Aracruz, onde se utilizou a metodologia da cartografia. Para registro desta pesquisa, as crianças produziram imagens, poéticas, pinturas-poéticas, pensamentos e falas, nas experimentações da infância do pensamento e dos signos artísticos (a literatura e a pintura), fabulando modos estéticos de vida nas composições de currículos e, assim, fazendo emergir outros possíveis para a escola. Portanto, defende-se a tese de que o encontro entre os signos da arte e a experiência de pensamento potencializa os currículos nas fabulações das crianças, afirmando aprendizagens inventivas na escola pública. Assim, explora um currículo que propõe encontros com a invenção. Currículos poéticos e imagéticos que brincam no tempo das invencionices crianceiras em uma composição que dialoga com Deleuze e Guattari, Deleuze e Parnet, Corazza, Kohan, Leite, Larrosa, Carvalho, e muitos outros, pela força dos afetos. Desse modo, as crianças, em seus processos imanentes de experiências e fabulações, convidam a escola a pensar os currículos, as infâncias, outros mundos, como tentativas de provocar aberturas no tempo da criança, na arte do sensível. Assim, na força pulsante da infância, a tese produz imagens de currículos inventivos com crianças, que experimentam outros modos de existências. Seriam movimentos que se abrem à escola-criança, pondo-a em devir, em um devir-criança? Movimentos que desdobram em outras composições?

Acesso ao documento

Transparência Pública
Acesso à informação

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910