IMAGENS CINEMATOGRÁFICAS NO CINECLUBE COMO MÁQUINA DE GUERRA: MOVIMENTOS DE PENSAMENTOS E CRIAÇÕES CURRICULARES

Nome: NATHAN MORETTO GUZZO FERNANDES
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 09/09/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
SANDRA KRETLI DA SILVA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Examinador Interno
LARISSA FERREIRA RODRIGUES GOMES Examinador Interno
MARLUCY ALVES PARAÍSO Examinador Externo
SANDRA KRETLI DA SILVA Orientador
TÂNIA MARA ZANOTTI GUERRA FRIZZERA DELBONI Examinador Interno

Resumo: Trata-se de um convite à navegação. O texto deriva por movimentos de pesquisa com imagens cinematográficas, realizadas nos espaçostempos de um cineclube, localizado em uma escola pública da rede estadual de ensino no município de Vitória/ES. Objetiva acompanhar os potenciais estéticos, ético-políticos e os movimentos de invenções curriculares que se constituem pelas redes de conversações, disparadas com as exibições das imagens cinematográficas no cineclube. Apresenta um campo problemático que explora a produção/criação de movimentos do pensamento e curriculares nos encontros com as imagens cinematográficas no cineclube. Dialoga com Deleuze (2013) e Machado (2009), para apontar o conjunto das imagens-tempo como as mais potentes imagens para explorar os sentidos e para movimentar o pensamento. Defende que os processos imanentes de aprender e ensinar com filmes não cabem em uma forma-clichê de exibição, indicando a força das formas-aberrantes de exibição no cineclube para extrapolar o previsto nos currículos escolares, para criar outras relações com as imagens. Argumenta que os encontros com as imagens cinematográficas no cineclube, conforme conceito cunhado por Deleuze e Guattari (2012), tornam-se “máquina de guerra” no cotidiano escolar, que força o pensamento ao nomadismo e ao deslocamento, expande os processos de aprender e ensinar, cria outros currículos e fabula outros modos de subjetivações na escola. Utiliza como tática metodológica a cartografia para acompanhar os processos inventivos e de produção de subjetividade, engendrados no plano de forças da vida, a partir de Kastrup, Passos e Escóssia (2015); opera as redes de conversação como força micropolítica para disparar as narrativas, apoiadas nas ideias de Carvalho (2009). Aposta na noção de currículos em redes de afetos, conversações e ações complexas, tecidas no cotidiano escolar. Conclui que as imagens cinematográficas no cineclube se constituem como máquinas de pensar — máquina de guerra — que cria re-existências, que amplia a força do coletivo escolar, inventa novos/outros currículos. Como dobra-produto da dissertação, toma-se a noção de “experiência” de Larrosa (2002) e a desdobra em um e-book, com relatos de experiências de cineclubes capixabas, com o qual expõe pistas para outros modos de se relacionar com o cinema na escola.

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