Cartografias e Narrativas das Educações Ambientais e Ecologias Insubmissas nos Cotidianos das Mulheres na Bacia do Rio Formate, Viana (ES)

Nome: EDILENE MACHADO DOS SANTOS
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 18/12/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
SOLER GONZALEZ Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
PATRÍCIA GOMES RUFINO ANDRADE Examinador Interno
RODRIGO BARCHI Examinador Externo
SOLER GONZALEZ Orientador

Resumo: Esta pesquisa, em educações ambientais, busca problematizar e cartografar práticas pedagógicas de educações ambientais, realizadas por comunidades e movimentos sociais vianenses. Os sujeitos da história e praticantes da pesquisa são as mulheres militantes de Viana e os moradores/as do bairro Marcílio de Noronha. O objetivo, desta dissertação, consiste em problematizar e registrar as práticas de educações ambientais e as relações comunitárias afetivas, ecológicas, políticas e pedagógicas em defesa da preservação do rio Formate, a partir das bio:grafias e narrativas dos moradores de Marcílio de Noronha e das escrevivências de um grupo de mulheres de movimentos sociais do município de Viana. Esse estudo se justifica pelo fato de possibilitar aos grupos sociais historicamente oprimidos narrarem as suas experiências e re-existências ao buscarem outras formas de convivência, baseadas nas relações coletivas e de solidariedade, tendo em vista a transformação da sua realidade local. Por isso, recorremos às contribuições do pensamento freireano como aposta teórica e metodológica (2017a, 2017b) para realização deste estudo; com o autor Reigota (2010, 2012), praticamos a educação ambiental como educação política; já com a autora Alves (2019), pensamos nos praticantespensantes da vida cotidiana, e com as autoras e escritoras feministas negras, como: Ribeiro (2019a, 2019b); Carneiro (2019); hooks (2013, 2019b); Evaristo (2016, 2018) e Jesus (2014), conversamos sobre as re-existências femininas frente às opressões patriarcais, raciais, sexistas e machistas. Nesse estudo dialogamos com as metodologias de pesquisa com os cotidianos, com aproximações da pesquisa cartográfica e das pesquisas narrativas. Quanto à produção de dados, utilizamos o diário de campo, as narrativas, as bio:grafias, as escrevivências, as fotografias e os diálogos amorosos (FREIRE, 2017b), com os sujeitos da história e praticantes da pesquisa. Em relação ao produto educacional, produzimos um fascículo das ecologias insubmissas praticadas pelas mulheres participantes dos movimentos sociais vianenses.

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