Aprendizagem Inventiva nos Currículos Escolares

Nome: JACONIAS DIAS RODRIGUES
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 16/12/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
TÂNIA MARA ZANOTTI GUERRA FRIZZERA DELBONI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JAIR MIRANDA DE PAIVA Examinador Externo
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Examinador Externo
SANDRA KRETLI DA SILVA Examinador Interno
TÂNIA MARA ZANOTTI GUERRA FRIZZERA DELBONI Orientador

Resumo: A pesquisa aqui apresentada tem inspiração na cartografia para a produção de dados nos currículos escolares sob a inspiração da filosofia da diferença. As experiências tecidas nos cotidianos escolares, apesar das linhas duras, há também linhas de fuga que potencializam os processos de ensinoaprendizagem. A pesquisa aconteceu numa escola de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Serra no Espírito Santo. Tais processos aconteceram em agenciamentos enredados por professores, estudantes e signos artísticos na perspectiva de uma aprendizagem que cria espaçostempos numa via que tem sua composição na invenção de problemas, nas fissuras, nas dobras, nas sinuosidades de um mundo que não está dado de imediato. Nessa direção, o campo problemático pode, então, assim, ser anunciado: como os professores e alunos criam currículos e processos de subjetivação na perspectiva da aprendizagem inventiva no cotidiano escolar? O objetivo geral foi composto na intenção de cartografar a criação de currículos e de processos de subjetivação na perspectiva da aprendizagem inventiva. Os intercessores teóricos do percurso cartográfico foram Deleuze, Espinosa, Carvalho, Kastrup, Foucault, Guattari, Delboni, Silva. A produção dos dados mostra como os sujeitos que habitam a escola criam, inventam, desconstroem os postulados das prescrições curriculares que visam engessar a vida na escola. Os percursos vividos com professores e estudantes tiveram as redes de conversações como aposta metodológica num contínuo imbricamento com a cartografia e com a filosofia da diferença. Numa profícua conclusão, é possível afirmar que nos currículos escolares a vida expande em práticas pedagógicas inventivas, movimentos intensivos que deslocavam dos aprisionamentos impostos pelas diretrizes curriculares de toda ordem. A aprendizagem inventiva pela invenção de problemas aconteceu nas experiências que emergiram nos encontros com a literatura, com as imagens, com as pessoas. Nas considerações no fim do texto, afirma-se que a vida na escola tem sua potência estendida quando aquilo que desloca e gera fissuras, produz sinuosidades, linhas de fuga compõem interstícios onde aprendizagem inventiva acontece.

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