METAMORFOSES CURRICULARES NA EDUCAÇÃO INFANTIL: DA APROPRIAÇÃO DO PRESCRITO AO CURRÍCULO RIZOMÁTICO

Nome: CARLOS PEREIRA DE MELO
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 29/06/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
TÂNIA MARA ZANOTTI GUERRA FRIZZERA DELBONI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
INES BARBOSA DE OLIVEIRA Examinador Externo
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Examinador Externo
SANDRA KRETLI DA SILVA Examinador Interno
TÂNIA MARA ZANOTTI GUERRA FRIZZERA DELBONI Orientador

Resumo: Esta dissertação é um convite para conversar sobre os encontros estabelecidos durante as viagens no território da Educação Infantil. Sem inaugurar dualismos entre currículo prescrito e currículos agenciados no cotidiano escolar da Educação Infantil, buscou-se evidenciar as conexões inventadas, as linhas de resistências criadas num plano de composição para constituir os movimentos rizomáticos e as desterritorializações no e do território de um centro de Educação Infantil do município da Serra-ES. Diante da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como um documento que busca controlar as ações dos(as) professores(as) e crianças, o objetivo, nesse território, foi analisar os modos como professores e crianças inventam conhecimentos, agenciando outras formas de inventar experiências curriculares no respeito à diferença, à multiplicidade e às diversas experimentações educativas com vistas às invenções de currículos nas e pelas redes de conversações cotidianas da Educação Infantil. Como aporte teórico-metodológico, recorreu-se às linhas de pensamento tecidas na interseção da pesquisa com formação, infância e currículo no cotidiano escolar, por meio das redes de conversação de Carvalho (2009), da Filosofia da Diferença e cartografia com base em Deleuze, Guattari, Parnet e Kastrup e tantos outros autores, para pensar a vida e a produção de conhecimento nessa etapa da Educação Básica. A cartografia é usada como caminho metodológico para perscrutar os movimentos metamorfoseantes que se configuram pelo meio do território da Educação Infantil, para romper com o fixado, movidos pelas linhas de vida que se compõem e se decompõem, contribuindo para o surgimento das múltiplas possibilidades de um currículo que se move, uma vez que a vida progride no ambiente escolar. Para isso, mergulhou-se no território infantil com o diário de campo e a máquina fotográfica, com o desejo de registrar as forças intensivas das crianças e dos(as) professores(as) que não aceitam uma realidade que não seja a criada por eles(as). Crianças e professores(as) inventam mundos e fazem desaparecer o mundo que se apresenta como real, transformando-o em outros, des-realizando o mundo curricular que está dado no currículo prescrito.

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