Inclusão Escolar, Formação Continuada, Pesquisa-ação e Tecnologias: Tecituras Possíveis em Tempos de Pandemia

Nome: RAFAEL CARLOS QUEIROZ
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 30/07/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARIANGELA LIMA DE ALMEIDA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALLAN ROCHA DAMASCENO Examinador Externo
ANDRESSA MAFEZONI CAETANO Examinador Interno
MARIA ASSUNÇÃO FLORES Examinador Externo
MARIANGELA LIMA DE ALMEIDA Orientador

Resumo: O isolamento social ocasionado pela pandemia da Covid-19 trouxe diferentes desafios aos profissionais da educação, especialmente quanto aos processos de inclusão escolar de alunos Público-Alvo da Educação Especial. Assim, este estudo focaliza a formação continuada de gestores, pedagogos e professores, tendo como premissa que, ao mesmo tempo que esse impôs muitas tensões, foi a partir delas que se tornou possível construir novos/outros caminhos formativos. Tem como objetivo analisar as possibilidades e os desafios para a formação continuada de profissionais da educação na perspectiva da autorreflexão colaborativo-crítica no contexto de pandemia, com vistas a contribuir com o processo de inclusão escolar dos alunos Público-Alvo da Educação Especial. Fundamenta-se na teoria de Jüngen Habermas, em duas perspectivas: racionalidade comunicativa e na mediação teoria e práxis. Utiliza a perspectiva epistemológica e metodológica da pesquisa-ação colaborativo-crítica, a partir da autorreflexão colaborativo-crítica num grupo de estudo-reflexão. Assim, constituem-se como atores-autores no processo investigativo profissionais das redes de ensino do Espírito Santo, de modo direto, profissionais que atuam em uma escola da Rede Municipal de Viana/ES, professores e alunos da Universidade. O processo de produção de dados deu-se em 2020 por meio de grupos de estudo-reflexão virtuais, a partir de quatro movimentos: os encontros virtuais do Grupo de Estudo-Reflexão Gestão de Educação Especial do Espírito Santo; a criação do canal no YouTube e a produção e organização dos vídeos e das transmissões ao vivo; a organização colaborativa de um minicurso virtual e a organização e os encontros virtuais do Grupo de Estudo-Reflexão na escola. Como instrumentos tivemos transcrições e relatórios dos encontros, relatórios finais dos profissionais que fizeram o minicurso, questionário semiestruturado e diário de campo. Os dados foram analisados por meio de análise de conteúdo, à luz da teoria crítica de Habermas. Como resultados observamos a potência dos grupos de estudo-reflexão como alternativa aos modelos tradicionais de formação docente e construção de conhecimento com o outro e as redes virtuais como possibilidade de processos formativos. Como produto educacional da pesquisa apresentamos a criação colaborativa do canal do Grupo de Pesquisa no YouTube.

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