Narrativas e Subjetivação Docente dos Professores Dinamizadores de Educação Física na Educação Infantil

Nome: DANIELLE CAMPO DALL'ORTO DOS SANTOS
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 24/11/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
LARISSA FERREIRA RODRIGUES GOMES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARMEN LÚCIA VIDAL PÉREZ Examinador Externo
KEZIA RODRIGUES NUNES Examinador Interno
LARISSA FERREIRA RODRIGUES GOMES Orientador

Resumo: Esta pesquisa objetiva investigar os processos de subjetivação vivenciados pelos professores dinamizadores de Educação Física na Educação Infantil de Vitória-ES: os modos pelos quais os sujeitos docentes tornam-se sujeitos da sua prática e os modos que os levam a certa compreensão de si enquanto sujeitos de suas trajetórias. Delineia o seguinte campo problemático: como a trajetória pessoal e profissional dos professores dinamizadores de Educação Física na Educação Infantil de Vitória-ES influenciou e/ou influencia sua docência ao longo do tempo? Como esses professores se constituem docentes em seus diferentes modos de subjetivação? Tem-se como intencionalidades a) compor momentos de escuta sensível para as narrativas dos professores dinamizadores de Educação Física em atuação na Educação Infantil de Vitória-ES, buscando o rememorar de suas trajetórias pessoal e profissional, por meio dos processos de subjetivação envolvidos; b) cartografar quais sentidos/significados atribuídos a essas trajetórias pelos docentes; c) compreender como os processos de subjetivação, que emergiram nas narrativas tecidas com os professores, potencializaram/potencializam o agir docente ao longo de mais uma década de atuação desses profissionais no cargo de dinamizador de Educação Física na Educação Infantil e, por fim, d) elaborar um e-book como produto educacional a ser apresentado ao PPGMPE/Ufes, constituído por fragmentos desta dissertação. Para tanto, produz tecituras teóricas com os autores: Deleuze e Guattari (2015; 2018), abordando os conceitos de diferença e repetição, os processos rizomáticos de territorialização, desterritorialização, rupturas e descontinuidades; Foucault (2019), possibilitando adentrar e conhecer melhor os processos de subjetivação que constituem a docência; Michel de Certeau (2014), em sua vasta narrativa sobre as artes de fazer, de contar, recriar, interpretar e reinterpretar histórias contadas e vividas; e Walter Kohan (2015), com a forma sensível de perceber a escola. Dialoga também com Nilda Alves (2001), Carlos Eduardo Ferraço (2007) e Carmen Lúcia Vidal Pérez (2009). Utiliza, como base metodológica, a cartografia cunhada por Gilles Deleuze e Félix Guattari, que visa acompanhar um processo e não representar um objeto, observando pistas que possam auxiliar na descoberta. Possui como recorte temporal, os anos de 2010 a 2020 e, período de ida a campo, os anos de 2021 e 2022. Traz como resultado que as trajetórias pessoal e profissional que os professores traçaram no exercício da docência, formaram um arcabouço de experiências vividas, de memórias que foram os constituindo com a marca da magnitude do “encontro”, da potência do afeto, carregando de sentido os universos infantis. Conclue que as trajetórias pessoal e profissional caminham lado a lado em um processo indissociável de afecções que os percorrem e atravessam. Compreende que nós, professores dinamizadores de Educação Física, estamos em processo constante de vir-a-ser, estamos sempre nos tornando e a todo o momento uma versão renovada de nós surge. Identifica que é por meio das imbricações, dos impactos, do compromisso ético e político, dos afetos e afecções gerados na virtude do filosofar que o mundo se modifica e evolui. Por fim, apresenta um e-book (livro digital) como produto educacional composto por fragmentos deste estudo e hospedado no site do PPGMPE/Ufes, em formato pdf.

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