O FABULAR COMO INVENÇÃO E RESISTÊNCIA CURRICULAR: POR UMA POLÍTICA DA ALEGRIA COM AS ADOLESCÊNCIAS E AS DOCÊNCIAS SERRANA.
Nome: ALINE DIAS DE OLIVEIRA COCHETO
Data de publicação: 09/10/2023
Banca:
Nome | Papel |
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JANETE MAGALHAES CARVALHO | Examinador Externo |
MARIA RIZIANE COSTA PRATES | Examinador Externo |
MARLÉCIO MAKNAMARA DA SILVA CUNHA | Examinador Externo |
SANDRA KRETLI DA SILVA | Presidente |
TANIA MARA ZANOTTI GUERRA FRIZZERA DELBONI | Examinador Interno |
Resumo: A pesquisa aqui apresentada se constitui da cartografia das fabulações de professores e adolescentes nos cotidianos escolares, que mesmo diante das linhas duras que segmentam a vida, produzem rupturas, brechas e movimentos de fugas que potencializam a vida e os processos de aprender e ensinar. Os movimentos desta pesquisa aconteceram em uma escola de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Serra, no Espírito Santo, enredada por acontecimentos cotidianos e experimentações coletivas que íamos vivendo em nossos agenciamentos com professores e adolescentes. Assim, problematizamos a fabulação como possibilidade de produção de encontros alegres que fortalecessem o currículo escolar, pois fabular e possibilitar encontros alegres na escola é apostar nos currículos que se fazem dos acasos e das experimentações cotidianas, é promover resistências ao ensino cartesiano e codificado, que tenta entristecer a vida. A pesquisa teve, como objetivo geral, cartografar, nos cotidianos escolares, as fabulações dos adolescentes e professores que potencializam currículos que sejam vetores de forças e que produzam alegrias e movimento da vida. Como aposta metodológica, utilizamos a cartografia, seguindo sempre o fluxo da vida que movimenta a pesquisa, traçando novos contornos e experimentando a vida que acontece na escola. Dessa forma, a pesquisa buscou dialogar com os pensamentos de Deleuze, Guattari, Pelbart, Spinoza, Carvalho, Silva e Delboni. A produção de dados nos possibilitou perceber como os processos de fabulação e os afetos alegres colocam o pensamento em movimento e forcejam novos modos de pensar currículos, docências, cotidianos escolares e adolescências. Portanto, afirmamos a escola como um lugar de invenção e força, que produz deslocamentos, rasuras nos currículos prescritos e em redes de conversações, possibilita currículos alegres, feitos do vivido e do praticado.