ARTISTAGENS INFANTIS: COTIDIANOS, SABERES E FAZERES EM UMA ESCOLA PÚBLICA
Nome: PATRICIA NEVES PINHEIRO NASCIMENTO
Data de publicação: 09/12/2024
Banca:
Nome |
Papel |
|---|---|
| AMARÍLIO FERREIRA NETO | Examinador Externo |
| KEZIA RODRIGUES NUNES | Presidente |
| SOLER GONZALEZ | Examinador Interno |
Resumo: A pesquisa aborda as práticas curriculares do ensino de Arte na Educação Infantil. Busca identificar quais temáticas, saberes e fazeres se configuram no currículo de Arte na Educação Infantil em uma escola pública de Guarapari/ES. Ao investigar esse campo problemático, estuda-se como esses elementos são experienciados e manifestos nas práticas pedagógicas e propõe especificamente: a) conhecer o que tem sido produzido em dissertações e teses sobre currículos de Arte na Educação Infantil nos últimos cinco anos (de 2019 a 2023); b) ampliar contribuições para as práticas curriculares de Arte em uma escola pública em Guarapari; c) problematizar os efeitos do ensino de Arte com crianças da Educação Infantil; d) elaborar uma literatura infantil, como produto educacional, valorizando as experiências da pesquisa. O referencial teórico é amparado nas contribuições do ensino de Arte (Cunha, 2019, 2021; Iavelberg, 2006, 2010, 2013, 2015, 2017, 2022;), dos estudos sobre a infância
(Corazza, 2006; Kohan, 2019; Kramer, 2000; Ostetto, 2010) e das práticas curriculares
inventivas (Certeau, 2014; Ferraço, 2003, 2007, 2008, 2017; Lopes; Macedo, 2011; Nunes; Neira, 2021). A metodologia do estudo é qualitativa, por meio da pesquisa com o cotidiano escolar. Participam um professor de Arte e uma turma de 20 crianças da pré-escola, no período de março a setembro de 2024. Como instrumentos para produção de dados, utiliza diário de campo, entrevistas, fotografias, observações e conversas. O método recorre às práticas cotidianas com as crianças para pensar, por meio das práticas e brincadeiras, contribuições aos desafios vividos em sala de aula, com crianças da educação infantil, no cenário pós-pandemia, que impactou os modos de conhecer, brincar e viver. Quanto aos resultados, indica ampliação das discussões sobre práticas curriculares no ensino de Arte na primeira etapa da educação básica, práticas pedagógicas docentes atentas à contribuição criativa e à estética do ensino de Arte para a primeira infância de forma coletiva em sala de aula e em articulação com as famílias, com contribuições sistematizadas para a pesquisa; aponta também crianças mais felizes e valorizadas em seus processos de aprender e brincar para além da escola.
